n.     13 de fevereiro de 1641.
f.      12 de setembro de 1709.

Era filho do 1.º conde de Vilar Maior. 

Nasceu a 13 de fevereiro de 1641, e faleceu a 12 de setembro de 1709. 

Contribuiu para a tomada de Évora, depois da batalha do Ameixial, sendo coronel dum terço de ordenanças, contando apenas vinte e sete anos de idade. Em 1669 foi nomeado regedor da Casa da Suplicação; em 1672, tendo já o cargo de conselheiro de Estado, também foi nomeado vedor da Fazenda. 

Em 1686, recebeu a honrosa incumbência de ir a Heidelberga buscar a princesa D. Maria Sofia de Neuburgo, filha do Eleitor Palatino, destinada para esposa, em segundas núpcias, de D. Pedro II. Essa missão alcançou-lhe o título de marquês de Alegrete, com que o rei o agraciou a 19 de agosto de 1687. O marquês era muito afeiçoado a D. Pedro, e tomara o seu partido nas questões contra o irmão, D. Afonso VI. Casou com D. Luísa Coutinho, filha do conde de Sabugal. 

Exímio latinista escreveu nesta língua uma obra intitulada De rebus gentis Joannis II, que se publicou em Lisboa, no ano de 1689, e teve outra edição em Haia, em 1712. O marquês de Alegrete começou a escrever em latim a história de D. João I, que ficou por concluir; deixou também em manuscrito muitas epístolas familiares, epigramas e elogios na língua latina. Imprimiu-se uma sua carta em louvor do livro A vida de Santa Isabel, por Fernando Correia de Lacerda. Para a descendência deste fidalgo vide os títulos Balsemão, Bertiandos, Penalva e Tarouca.