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O Portal da História Dicionário > Luís José Alexandre Pinto de Sousa Coutinho, 3.º visconde de Balsemão

Balsemão (Luís José Alexandre Pinto de Sousa Coutinho Alvo Godinho Brandão Pereira Perestrelo, 3.º visconde de).

 

n.      27 de outubro de 1800.
f.       15 de fevereiro de 1852].

 

Fidalgo da Casa Real, par do Reino por sucessão a seu pai de que prestou juramento e tomou posse na respe­ctiva Câmara em sessão de 9 de maio de 1846; 3.º senhor donatário de Ferreiros e Tendais, de juro e herdade; 1.º senhor das Quintas de Maqueija, unidas à Barca da Régua, de que tinha mercê, também de juro e herdade, com dispensa da Lei Mental, por mercê régia feita por decreto de 29 de março de 1804; 22.º senhor do morgado de Balsemão, e do de Sá, e das casas de Toens e Leomil, por sucessão a seu pai, em 2 de outubro de 1832; 10.° senhor do morgado de Coreixas, e da casa da Ermigeira por sucessão a sua mãe, a 25 de maio de 1851.

Nasceu a 27 de outubro de 1800, faleceu em 15 de fevereiro de 1852. Era filho de Luís Máximo Alfredo Pinto de Sousa Coutinho, 2.º visconde de Balsemão, e de sua mulher, a viscondessa sua prima em primeiro grau, D. Maria Rosa Alvo Brandão Perestrelo de Azevedo, condecorado com a Ordem de S. João de Jerusalém, de Portugal.

Assentou praça em 1812, na Brigada Real da Marinha, e passando ao Exército, foi alferes de cavalaria. Casou em 8 de fevereiro de 1823, com D. Maria Isabel de Sousa Teixeira de Magalhães e Lacerda, sua prima, 4.ª filha dos viscondes do Peso da Régua, de cujo consórcio não houve geração. Enviuvando em Agosto de 1839, passou a segundas núpcias a 27 de novembro deste ano, com D. Isabel Emília de Sousa Vahia de Madureira, filha dos 1.os viscondes de S. João da Pesqueira. Falecendo o visconde de Balsemão em 1852, como fica dito, a sua viúva tornou a casar, em 3 de junho de 1853, com Roberto Guilherme Woodouse Barreto de Lencastre, adido honorário à legação de Portugal em Londres, fidalgo da Casa Real, cavaleiro da Ordem de N. Sr.ª da Conceição. D. Isabel perdeu o direito de usar o título de seu primeiro marido, por não se lhe ter concedido alvará de confirmação do título e honras de viscondessa, sem embargo de haver passado a segundas núpcias, como é de antigo estilo e praxe da corte, sempre observado com senhoras titulares em idênticas circunstâncias, cujos títulos lhe provieram pelo seu consórcio. Não sabemos a data em que foi verificado o título ao 3.º visconde de Balsemão, também de juro e herdade com honras da Grande do Reino que competem aos condes, dispensada duas vezes a Lei Mental. Falecendo sem sucessor, passou o titulo a seu irmão Vasco Pinto de Sousa Coutinho.

 

 

Genealogia do 3.º visconde de Balsemão
Geneall.pt

 

 

 

 


 
Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume II, pág. 45

Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
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