Licenciado em cânones pela Universidade de Coimbra, reitor deste estabelecimento científico, deputado da inquisição de Évora e de Lisboa, bispo de Viseu e de Coimbra. 

Foi nomeado reitor a 11 de setembro de 1638; vindo a tomar posse do seu cargo a 2 de fevereiro de 1639. A 19 de maio de 1640 teve a nomeação de reformador dos estatutos, cargo de que fora exonerado D. André de Almada, e por carta régia de 5 de setembro do mesmo ano lhe foi significado que, sendo reformador dos estatutos e não da universidade, não havia de preceder ao cancelário. Foi depois reconduzido neste cargo por D. João IV a 14 de novembro de 1641, e a 17 de maio de 1642. 

Presidiu às festas universitárias da aclamação de D. João IV, e na guerra da independência, como general das tropas académicas, superintendeu na matéria das armas e levas de soldados em todos os coutos da universidade e sobre todos os seus vassalos, ou por qualquer via privilegiados, sem intervenção de pessoa alguma: A 28 de julho de 1646 realizou-se com toda a solenidade o acto do juramento da Imaculada Conceição, comemorado por uma inscrição embutida no transepto da real capela. Chamado a Cortes como representante da universidade, ali lhe foi dado lugar, por esta categoria, abaixo do presidente da Mesa da Consciência que se seguia imediatamente aos condes. Foi bispo eleito de Viseu e de Coimbra, cargo que exerceu até à data da sua morte, a 15 ou 16 de agosto de 1659.