AS CRUZADAS, DE 1096 A 1270
Índice Documental: A - C.
Al-Abbas.
Tio de Maomé, pertencente como ele ao clã dos Banu Hachim ou Hachemitas e antepassado dos Abássidas. De condição modesta, estava, antes do Islão, encarregue de dar água aos peregrinos que vinham a Meca, tendo-se convertido tardiamente. Os Abássidas, depois de terem tomado o poder e de romperem com os Álidas, quiseram ver nele o verdadeiro herdeiro político do Profeta. Por isso, as Vidas de Maomé escritas nesta época atribuíram possivelmente a al-Abbas um papel mais importante do que aquele que ele realmente terá tido. |
Abássidas.
Segunda dinastia dos califas do Islão, que reinou de 750, data da deposição dos Omíadas, até 1258, data da conquista de Bagdade pelos Mongóis, e da morte do último califa. O tio deste, tendo-se refugiado no Cairo, foi escolhido para depois justificar a existência do califado abássida fictício que se manteve com o apoio dos mamelucos. Durante a época de maior influência da dinastia o poder dos seus membros, considerados soberanos bastante activos, foi mesmo assim muito variável. Residindo permanentemente no Iraque, que tinham tornado a província central do império, os califas foram vendo o seu poder diminuir cada vez mais, devido a terem reconhecido a certos governadores provinciais uma independência relativa, que se foi tornando cada vez maior, e assistido impotentes à secessão de outras províncias (o Andaluz, o Magreb, o Irão dos Ghaznévidas e o Egipto dos Fatimidas), acabando por entregar o poder efectivo a Emires ou a Sultões, a partir de meados do século X. As pretensões dos califas à chefia da Comunidade dos Crentes manteve-se vivaz, até à invasão mongol. |
Abd al-Rahman III (891-961)
Primeiro califa Omíada de Espanha, cujo longo reinado (912-961), foi brilhante, e marcado sobretudo pela obra de pacificação interna, e posteriormente pelas expedições contra os reis cristãos e pela luta de influência com o regime dos Fatimidas. |
Abu al-Abbas as-Saffah
Primeiro Califa (749 - 754) da dinastia Abássida, que reinou no Islão oriental durante aproximadamente 500 anos. Os Abássidas tinham relações familiares com os Omíadas, mas o poder desta família foi-se tornando progressivamente mais fraco. e mais impopular, levando os Abássidas em 747 a revoltarem-se. Em 749 Abu al-Abbas tomou o poder e exterminou a família Omíada, os Álidas, assim como quaisquer outros pretendentes ao trono. Assumiu o nome de as-Saffah, «o sanguinário» devido aos seus ataques selváticos. O seu sucessor tornou Bagdade a capital do califado. |
Abu Bakr
al-Siddik ou «o verídico». Companheiro, amigo e sogro do Profeta, nascido em Meca e o primeiro dos califas. Reinou após a morte de Maomé, de 632 a 634, tendo sido considerado pela tradição Sunita como o primeiro convertido ao Islão, mas criticado pelos Chiitas por ser ter apoderado do poder afastando Ali. O seu reino foi consagrado a reprimir as revoltas das tribos árabes e a consolidar o novo estado muçulmano. |
Abu Yusuf al-Mançur
terceiro governante da dinastia Muminid da Península Ibérica e do Norte de África, durante o seu reinado, de 1184 a 1199, levou o poder da sua dinastia ao zénite. Depois de ter pacificado as suas possessões do Norte de África, ao capturar Argel a tribos revoltadas, venceu Afonso VIII de Castela na Batalha de Alarcos, em 18 de Julho de 1195. Após esta vitória adoptou o cognome de al-Mançur - «o Vitorioso», retirando-se para Marraquexe. |
Ademar de Monteil, bispo de Puy
(ca. 1050-1098)
Bispo de Puy, em França, desde 1077 fez a peregrinação ao Oriente em 1086-87. Respondeu à solicitação do Papa Urbano II para uma expedição ao Oriente, e foi nomeado Legado Papal na primeira Cruzada. O bispo de Puy não pregou a supremacia do papado, e com o patriarca de Jerusalém, Simeão II, pediu o apoio de mais cruzados. Morreu da praga em Antioquia, no ano de 1098, deixando a Cruzada sem dirigente, o que aumentou mais a separação entre Constantinopla e Roma. |
Afonso VI de Castela e Leão
o Bravo, Rei de Leão (1065-1070) e de Castela e Leão (1072-1109). Proclamou-se Imperador de toda a Espanha em 1077. Destronado pelo seu irmão mais velho, Sancho II de Leão, acabou por unificar as duas coroas com o apoio da sua irmã Urraca, que apoiando Afonso se revoltou contra Sancho, o qual acabou por ser assassinado em 1072. Afonso então ocupou a Galiza, prendendo o seu irmão mais novo, Garcia que morreria na prisão. Depois de ter ocupado o País Basco, a Rioja e recebido a vassalagem de Sancho Ramires de Navarra, proclamou-se Imperator totius Hispaniae. A opressão dos reinos muçulmanos das Taifas, levou estes pequenos reinos a pedir apoio ao emir almorávida do Norte de África, que tendo desembarcado o seu exército em Algeciras em Julho de 1086 derrotou o exército de Afonso VI em Zallaqah, em Outubro seguinte. |
Aiúbidas
Dinastia de soberanos independentes investidos pelos califas abássidas, fundada por Saladino e que reinou no Egipto, na Síria e na Alta-Mesopotâmia, de 1171 a 1260. Um ramo dominou o Iémen de 1174 a 1229, enquanto outro governou na região de Diyar Bakr, parte setentrional da Alta-Mesopotâmia, até 1462. |
al-Ash'ari
Teólogo (873-935) considerado geralmente como o fundador da teologia dogmática ou Kalam. Deu origem à escola conhecida como Ash'Arita que foi uma das escolas teológicas mais seguidas no mundo muçulmano medieval. |
al-Hakim
Sexto califa Fatimida, célebre pela sua bizarria, as suas perseguições contra os cristãos e os sunnitas do Egipto, pelos seus actos tirânicos e a sua crueldade, que o fizeram ser temido pelos súbditos. Em 1009, mandou destruir todas as igrejas do Cairo, e a do Santo Sepulcro, em Jerusalém, tendo roubado as santas relíquias. Aceitou as doutrinas extremistas dos ismailitas que o quiseram divinizar. Morreu em 1021 de uma forma misteriosa, após um reino de vinte e cinco anos. |
al-Rachid, Haroun
(763/766-809)
Quinto califa da dinastia Almorávida, governou o Islão no seu apogeu, no luxo de Bagadade imortalizado nas Mil e Uma Noites. Filho do terceiro califa e de al-Khayzuran, uma escrava do Iémen, foi educado na Corte de Bagadade, com o seu irmão mais velho al-Hadi, que foi o quarto califa. Apelidado de Rachid, «aquele que segue o caminho certo», depois de dirigir nominalmente uma expedição contra o Império Bizantino, foi nomeado também segundo na linha de sucessão e governador de várias províncias. Ascendeu ao trono em 786, após a morte misteriosa do seu irmão. O reinado caracterizou-se pelo despontar de várias revoltas no Império, que diminuiram o poder dos califas. |
Álidas
Descendentes de Ali e de Fátima, compreendendo dois ramos, o dos descendentes de al-Husayn e dos de al-Hasan. Não deixaram de reivindicar o poder, com intensidade variável ao longo do tempo, e os Imãs dos três grandes movimentos shiitas pertencem a esta descendência. Os Álidas de Bagdade eram representados, desde o século X, por um síndico, recebendo a qualificação de sharif - «nobre» - e que continua ainda actualmente a designar os descendentes do Profeta. Alguns deles constituiram pequenas dinastias detendo quer um governo quer um reino: como os sharifs de Meca ou os de Marrocos. Foi no século XIII que os «xerifes» adoptaram o verde, considerado a cor do Profeta. |
Aleixo Comneno (1048-1118)
Basileus (imperador bizantino) de 1081 a 1118, começou a sua carreira enquanto general de Romano IV, Miguel VII e Nicéforo III. Ajudado pelo seu irmão Isaac, e por sua mãe, Ana Dalassena, e com o apoio da família Ducas, de que fazia parte a sua mulher Irene, revoltou-se contra Nicéforo III em Fevereiro de 1081. Tomou a capital em Abril e subiu ao trono graças ao apoio da aristocracia militar. No momento da tomada do poder, o império estava em desordem e atacado de todos os lados. De 1081 a 1093, derrotou os Normandos, de Roberto Guiscard, que tinham invadido a Grécia (1081-1082), os Pechenegues, nómados turcos, que se infiltravam nos Balcãs, pelo Danúbio (1091), e o emir turco de Esmirna, Tzachas. Com as suas medidas e reformas consolidou o Império. |
Alepo.
Cidade do Norte da Síria conquistada pelos muçulmanos em 637. Cidade helenística, mais tarde romana e bizantina, conservou duramente muito tempo uma numerosa população cristã. A grande Mesquita edificada no tempo dos Omíadas, foi construida no local do forum, sendo a basílica bizantina preservada até à época das Cruzadas, quando foi transformada em mesquita e posteriormente utilizada como madrasa. Conquistada pelos bizantinos em 962, foi novamente devastada durante a invasão Mongol de 1260, só reencontrando uma certa prosperidade no século XV. |
Amalfi
Cidade do Sul de Itália, fica no vale Mullini no Golfo de Salerno, a Sudeste de Nápoles. A cidade tornou-se importante sob o domínio bizantino, tornando-se no séc. IX uma das principais repúblicas marítimas de Itália, rivalizando com Pisa, Génova, Veneza e Gaeta no comércio com o Oriente. Foi saqueada e anexada por Rogério II da Sicília em 1131, e em 1135 e 1137 pelos Pisanos, tendo entrado rapidamente em declínio. O seu código marítimo, a «Tavola Amalfitana» continuou a ser reconhecido até 1570. |
Ana Comneno
(1083-1153/4)
Filha mais velha de Aleixo Comneno, imperador de Constantinopla de 1081 a 1118. Foi expulsa da corte em 1118, no seguimento de uma conspiração que tencionava colocar o seu marido, Nicéforo Bryenne, no trono. O seu livro sobre o reinado do seu pai, A Aleixíada, compõem-se de 14 livros, sendo os livros X a XIV dedicados à primeira Cruzada. Ana mostra-se muito bem informada, mas a obra sofre por ser um panegírico do pai. De qualquer maneira a sua descrição da chegada dos cruzadas mostra bem os sentimentos contraditórios dos gregos perante a Cruzada e os cruzados. |
Assassinos,
seita
Nome dado pelos ocidentais aos membros de uma das seitas ismaelitas, a dos nizaris, «comedores de hashish». A actividade terrorista a que se entregaram os membros da seita explica o sentido dado à palavra que deriva do árabe hashshashin. |
Atabaque
Oficial superior turco nomeado tutor de um príncipe seljúcida. |
Balduíno I de Bolonha (1058? -
2 de Abril de 118)
Filho de Eustáquio II, conde de Bolonha, e irmão mais novo de Godofredo de Bulhão. Participou na primeira Cruzada com o exército do seu irmão, de que se separou para fundar o condado de Edessa. Tornou-se rei de Jerusalém com a morte do irmão em 1100 tendo sido coroado no dia 25 de Dezembro de 1100. Conquistou as cidades costeiras de Arsuf e Cesarea em 1101, tendo conquistado as restantes até 1112. Em 1115 construiu o Krak dos Cavaleiros. Tendo repudiado a mulher, casou com Adelaide, condessa viúva da Sicília. Morreu sem descendência. |
Balduíno de Bourg (morreu em 21 de
Agosto de 1131)
Filho de Hugo conde de Rethel e primo alemão de Balduíno e de Godofredo, participou na primeira Cruzada no exército do seu primo. Sucedeu Balduíno no condado de Edessa em 1100, e depois como rei de Jerusalém em 1118. Durante o seu reinado, defende Antioquia e Edessa, é feito prisioneiro, passando um ano na prisão, apodera-se de tiro, mas é derrotado em Alepo, não conseguindo tomar Damasco. Quando morre o reino de Jerusalém ocupa a sua maior extensão de sempre. |
Balduíno III (rei de Jerusalém
de 1143 a 1163)
Menor quando o pai, Foulques I morreu, foi a mãe Melisanda de Jerusalém que assegurou a regência. Em 1152 assumiu o poder, sendo o primeiro rei franco a ter nascido na Terra Santa, tendo sido um corajoso chefe de guerra e hábil diplomata. Capturou Ascalon aos Fatimidas em 1153, mas não conseguiu impedir Nur ed-Din de anexar Damasco, o que provocou a união de toda a Síria islâmica. Balduíno lutou persistentemente contra a expansão do atabaque turco, vencendo-o em Butaha, ao norte do Lago Tiberíades, em 1158. Retomando a política de apaziguamento com o Império Bizantino de seu pai, casou com a princesa Teodora Comnena em 1158, aceitando que o imperador Manuel Comneno se tornasse suzerano do principado de Antioquia. |
São Bernardo de Claraval (1090 -
20 de Agosto de 1153)
Monge cistercense e místico, foi o fundador do mosteiro de Clairvaux (Claraval) e o membro da igreja mais influente do seu tempo. Entrou no mosteiro cistercense de Cîteaux em 1112, tendo sido enviado em 1115 para Clairvaux para aí fundar um mosteiro, na fronteira entre a Borgonha e a Champagne. Foi aí, no começo da sua estadia, que completou um pequeno mas completo tratado sobre a Virgem Maria. escreveria mais tarde sobre os fundamentos da vida espiritual Cristã, que expressou no seu sermão «O Amor de Deus». Pregou a segunda cruzada, na Páscoa de 1146, na basílica de Vézelay, a pedido do Papa Eugénio III e do rei de França Luís VII, mas a expedição foi um fracasso. Dedica-se então à grande obra da sua vida - os Sermões sobre o Cântico dos Cânticos, não sem concluir primeiro o Elogio da Nova Milícia - a Ordem dos Templários. Foi declarado Doutor da Igreja em 1830. |
Basileus
Título oficial do imperador bizantino, a partir de 630 d.c. |
Boemundo de Tarento (1057-1111)
Filho mais velho de Roberto Guiscard, fundador do principado normando de Itália, chefiou o exército dos normando de Itália durante a primeira Cruzada. Conquistou Antioquia, tornando-a a capital de um principado, tendo sido preso em 1100 pelos Turcos. Libertado em 1103, no ano seguinte veio à Europa pedir apoio na luta tanto contra Bizâncio como contra os muçulmanos. Três anos mais tarde, em 1107, organiza uma expedição contra o Império mas é derrotado e obrigado a prestar homenagem ao imperador Aleixo Comneno. Morreu em Canossa |
Cadí. O juiz (qâdi, alcaide) que julga teoricamente, segundo a lei muçulmana, todos os assuntos, quer civis quer penais. Mas a sua competência estende-se sobretudo às questões consideradas em ligação mais estreita com a religião. Os cadís de uma região ou de uma cidade estão por vezes colocados sob a autoridade de um grão-cadí. |
Çalat.
A prece (um dos cinco pilares da crença muçulmana), prece da sexta-feira ou prece individual, rezada cinco vezes ao dia: ao nascer do Sol, meio-dia, tarde, pôr-do-sol e noite. |
Califa. (Khalifa).
O «sucessor» do Profeta, chefe da comunidade muçulmana. Contestado e disputado entre poderes rivais, o califado manter-se-á até à sua supressão pelos Turcos em 1924. |
Çawm.
O jejum do mês do Ramadão, um dos cinco pilares da crença muçulmana. |
Chafi'itas.
Uma das quatro escolas (madhhah) do Islão sunnita, sobretudo representado no mundo do oceano Índico e no Egipto. |
Chahada.
Testemunho e, actualmente, diploma. Implica afirmação da crença, o testemunho da unidade de Deus e da missão de Maomé. A forma extrema é a do martírio, da morte no combate pelo Islão; a forma corrente (que constitui um dos cinco pilares da crença muçulmana), é a recitação da fórmula: «Só Alá é Deus e Maomé o seu Profeta». |
Charif, ou Cherif.
Nobre de raça. Particularmente, descendente do Profeta. Designa neste sentido, no seu plural churafa, os soberanos álidas de Marrocos a partir do século XVI. |
Chiitas.
Todos os que , no Islão, reservam o lugar de imã para um descendente de Ali e de Fátima, a filha do Profeta. Principais tendências: zayditas, duodecimanos e ismaelitas. |
Conrado III (1093 - 15 de
Fevereiro de 1152)
Imperador alemão, de facto o seu título oficial foi o de Rei porque nunca foi a Roma ser coroado. Foi o primeiro imperador da família Hohenstaufen. Era neto do imperador Henrique IV, tendo sido feito duque da Francónia pelo seu tio, o imperador Henrique V, que o nomeou regente da Alemanha em 1116. Não tendo sido eleito rei após a morte do tio, revoltou-se em 1125 contra o rei eleito, tendo sido eleito anti-rei em 1127, em Nuremberga, e coroado rei de Itália em 1128, em Monza. Regressou a Alemanha em 1132, tendo-se submetido à autoridade imperial de Lotário em 1135. Foi eleito rei em 1138, após a morte de Lotário. Mas o duque da Baviera, da família Welf, revoltou-se, tendo a paz só regressado em 1142. Mas a luta entre as duas famílias Welf (Guelfos)e Hohenstaufen (Gibelinos) manteve-se durante todo o século XII. Em 1146 entrou na segunda cruzada, viajando para a Palestina em 1147. Regressou em 1148, tendo passado por Bizâncio onde realizou uma aliança com Manuel Comneno contra o rei da Sicília, devido à revolta da Baviera aliada ao rei de França.. |
Córdova, Califado de (de 929 a
1031)
Estabelecido em 929 por Abd al-Rahman III, após a destruição de uma revolta da aristocracia árabe e dos berberes do Norte de África. Al Haken II, o segundo califa, distinguiu-se pela sua política cultural. No reinado seguinte, de Hixem II, o governo civil e militar estiveram nas mãos de Almansor (o Vitorioso), que conseguiu parar a reconquista cristã durante um tempo, com as suas incursões que provocou o incêndio de Barcelona, e a destruição de Santiago de Compostela. As forças do califado foram destruídas em Calatanazor, em 1002, provocando a decadência rápida do poder centralizado em Córdova. Em 1031 o califado dividiu-se em mais de 20 principados conhecidos por Taifas. |
Corão. Qur'Ân
O texto sagrado do Islão. Literalmente, a «recitação» feita pelo Anjo a Maomé e repetida por este. Quando Maomé morreu só existia um conjunto de fragmentos, escritos em pedra, em ossos, em folhas de palmeiras. A redacção do Corão só foi terminada sob o califa Otmã (644-656). O livro compreende 114 capítulos ou suratas, apresentadas sem ordem, segundo os acasos da inspiração ou das cicunstâncias, escritas em linguagem metafórica. |
Çufis
(Sufistas).
Nome dado aos místicos muçulmanos em virtude de seu hábito de lã (çûf) branca. (v. sufismo) |
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