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Abrantes (D. Pedro de Lencastre da
Silveira Castelo Branco Sá e Meneses, 3.º marquês de).
n.
28 de julho de 1771.
f.
25
de março de 1828.
Era o 7.º conde de Vila Nova de Portimão,
quando herdou a casa e o título dos antigos marqueses de Abrantes.
Nasceu em Lisboa, a 28 de julho de 1771.
Era membro da Regência por ocasião da
fuga da família real para o Brasil. Carácter fraco e mais devoto
que político, depois de ser demitido do seu cargo, por Junot, ainda
fez parte da comissão portuguesa que foi a Baiona cumprimentar
Napoleão. Os outros membros desta comissão, que também iam
encarregados de pedir uma atenuação da pesada contribuição de
guerra imposta a Portugal, eram os marqueses de Marialva, de
Penalva, de Valença, os bispos de Coimbra e do Algarve, D. Nuno,
irmão do duque de Cadaval, o visconde de Barbacena, D. Lourenço de
Lima, o desembargador Joaquim Alberto Jorge, António Tomás da
Silva Leitão, o conde de Sabugal, e o marquês de Abrantes, filho,
D. José. A exposição enviada para Lisboa, por estes comissários,
não respirava um grande espírito patriótico, e decerto não foi
ela que despertou o sentimento nacional. Estava toda cheia de adulações
ao imperador. Foi escrita em Baiona no dia 27 de abril de 1808.
Pouco tempo depois de ter chegado a Portugal, rebentou a insurreição,
que triunfou com a chegada dos ingleses, e Napoleão reteve como reféns
os membros da comissão, que estavam ainda em Baiona, ficando todos
prisioneiros em França, visto que a vergonhosa convenção de
Sintra, nada estipulava a seu respeito.
Regressando à pátria, o marquês D. Pedro foi feito par do reino em 1826;
ainda foi testemunha das desventuras e culpas de seu filho, em 1824,
a quem sobreviveu, falecendo a 25 de marco de 1828. (V. D.
José Maria da Piedade, etc.). O marquês D. Pedro era
alcaide-mor de Abrantes, senhor de Abrantes, Sardoal, Bouças,
Sever, dos 4 casais de Matosinhos, e dos Direitos Reais da Terra de
Gaia, coronel do Regimento de Milícias de Lisboa Ocidental.
Foi
casado com D. Maria Joana Xavier de Lima, filha dos marqueses de
Ponte de Lima. Brasão: as armas reais do reino, com um filete negro
em contrabanda. Timbre: um pelicano com as asas abertas, picando no
peito, com seis besantes nas asas e um no peito. Este brasão é o
da casa dos duques de Aveiro,
de que usavam os condes de Figueiró e os de Vila Nova de Portimão,
como descendentes do duque de Coimbra, D. Jorge de Lencastre,
comendador-mor das Ordens de Avis e de S. Tiago, filho legitimado de
D. João II.
Adenda
O Geneall.pt considera-o 5.º marquês de Abrantes
Genealogia
de D. Pedro de Lencastre, 5,º marquês de Abrantes Geneall.pt
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