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Academia
Real da História Portuguesa.
Foi
fundada em Lisboa, por decreto de D. João V, de 8 de dezembro
de 1720, sendo inspirada a fundação por
D. Manuel Caetano de Sousa. Estabeleceu-se
numa das salas do palácio dos duques de Bragança. Os estatutos
foram confirmados por decreto de 4 de janeiro de 1721, e neles se
ordenava que houvesse cinquenta académicos de número, os quais se
encarregavam de escrever a História eclesiástica, militar e civil
do país. A divisa da Academia Real de História Portuguesa
era a frase latina Restituet omnia. As publicações deste
instituto eram isentas de qualquer censura que não fosse a dos seus
quatro censores privativos.
Em 1736, começou
esta academia em decadência, até que terminou de todo. Entre os
seus sócios contavam-se muitos homens notáveis: D. Manuel Caetano
de Sousa, os marqueses de Abrantes, de Alegrete, de Fronteira, de
Valença, o conde da Ericeira, D. António Caetano de Sousa, Manuel
Teles da Silva, Diogo Barbosa Machado, Alexandre Ferreira, Jerónimo
Contador Argote, Raphael Bluteau, Padre António dos Reis, etc.
Esta
academia deixou uma colecção de 15 volumes (1721-1736) de memórias e
documentos, e muitas outras dos seus sócios, entre as quais a História
de Malta, por frei Lucas de Santa Catarina; Memórias de D.
Sebastião, por Diogo Barbosa Machado; História dos Templários,
por Alexandre Ferreira; História cronológica da casa real,
por D. António Caetano de Sousa, as obras de Bluteau, etc.
História
da Instituição no Roteiro dos Fundos do Arquivo Nacional da Torre
do Tombo
Associação dos Amigos da Torre do Tombo
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