n.    21 de fevereiro de 1797
f.     8 de agosto de 1881

Fidalgo e escritor português.

Nasceu em Lisboa, a 21 de fevereiro de 1797, faleceu em Portalegre, a 8 de agosto de 1881. 

Era filho terceiro do desembargador do Paço, João Pedro Mousinho de Albuquerque; foi licenciado na Faculdade de Leis, na Universidade de Coimbra, administrador da Casa de Bragança, provedor da Casa da Moeda, administrador da alfândega das Sete Casas. 

Escreveu: 

Reflexões sobre a agricultura pátria, com referência ao decreto do Instituto Agrícola, oferecidos aos lavradores portugueses pelo seu colega, etc. Leiria, 1854. A Associação Tipográfica Leiriense mandou imprimir esta obra, precedida duma advertência em que elogia muito o autor. 

Escreveu mais: 

Juízo critico sobre os actos da administração finda com a morte de Sua Majestade a Senhora D. Maria II que Deus haja. Lisboa, 1854. Referindo-se a esta memória, e como em continuação, publicou João Mousinho de Albuquerque em 1858, no jornal O Futuro, uma série de artigos sobre a Revisão da Carta Constitucional, e apreciação de seus defeitos; as minhas resistências às ordens superiores, em quanto servi o cargo de provedor da Casa da Moeda, que S. M. I. o Regente me havia confiado, sem pedir-lho, etc. oferecido ao juízo imparcial da opinião pública, Lisboa, 1835; Relatório feito à assembleia geral da sociedade das escolas da primeira infância, na sessão de 12 de julho de 1835, Lisboa, 1835; Memória sobre a moeda portuguesa e sua origem, seus usos e abusos; oferecida às classes menos versadas na ciência do crédito, Elvas,1862; O défice, suas origens e indicações para atenuá-lo. Oferecidas ao governo e corpo legislativo, Lisboa, 1867. No Jornal da Sociedade Agrícola do Porto, anos de 1856 a 1858 publicou uma série de artigos acerca da agricultura; 1.º Memória descritiva de um lagar de azeite de novo invento; 2.º Roteamentos: 3.º Matas, selvas e vergéis; 4.º Cereais, e mais culturas alimentícias; 5.º Gados e pastos; 6.º Vinhas e olivais; 7.º Montados; 8.º Tapumes, abrigos, aterros e valagens; 9.º Considerações sobre a fertilidade ou esterilidade das terras; e meios práticos de aproveitá-las ou melhorá-las; 10.º Enxoframento das vinhas; 11.º Arquitectura moral; 12.º Considerações sobre os inconvenientes que devera resultar do estabelecimento do deposito para reexportação dos géneros cereais no porto de Lisboa; 13.º Lavras.