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Alvito (D. José António Plácido Lobo da Silveira
Quaresma, 12.º barão de Alvito, 6.º conde de Oriola e 3.º
marquês de).
n.
5 de outubro de 1769.
f. 3 de
março de 1844.
Par do Reino
por carta régia de 30 de abril de 1826, de que prestou juramento e
tomou posse na respectiva câmara em sessão de 7 de novembro do
mesmo ano; 16.º senhor de Alvito, gentil-homem da câmara da rainha
D. Maria I, estribeiro-mor de D. Pedro IV, comendador de S. Tiago de
Adeganhe, e de S. Martinho de Ruivães na Ordem
de Cristo; de N. Sr.ª da Represa e de S. Salvador de Santarém da Ordem
de S. Tiago; senhor, por mercê régia, da quinta e reguengo dos
Calvos, e da Apresentação da Casa de Bragança.
N asceu
a 5 de outubro de 1769,
faleceu a 3 de
março de 1844. Seguindo a vida militar, foi major da primeira plana
da corte, e pela extinção desta, passou a governar um forte. Casou
em primeiras núpcias, a 27 de janeiro de 1792, com D. Isabel
Vicência Inês da Cunha e Lorena, filha dos 6.os condes
de S. Vicente, Manuel Carlos da Cunha e Távora, e D. Luísa Caetana
de Lorena, filha do 3.º duque de Cadaval, D. Jaime de Melo, e da
duquesa, D. Henriqueta de Lorena. Passou a segundas núpcias, a 2 de
fevereiro de 1832, com D. Maria Isabel da Silveira Sande e
Vasconcelos, dama da Ordem
de Santa Isabel, e da câmara da rainha D. Carlota Joaquina, em cujo
exercício acompanhou a Espanha as infantas D. Maria Isabel, que foi
rainha daquele reino, e D. Maria Francisca, que casou com o infante
espanhol D. Carlos. D. Maria Isabel era viúva de João Martinho de
Azevedo Coutinho de Montaury, guarda-roupa da rainha D. Maria I,
tenente-coronel do exército.
Do primeiro matrimónio teve três
filhos: D. Fernando, que foi o 8.º conde de Oriola e 13.º barão
de Alvito, o qual nasceu a 3 de outubro de 1793, e morreu a 29 de
agosto de 1819. Foi casado com D. Rita de Noronha, filha dos 4.os
marqueses de Angeja, D. José Xavier de Noronha Camões de
Albuquerque Sousa Moniz e D. Francisca Teresa de Almeida; D.
Henriqueta Policarpa, que sucedeu na casa de seu pai, a 3 de março
de 1844, e foi a 9.ª condessa de Oriola, e 14.ª baronesa de
Alvito, que nasceu a 26 de janeiro de 1796, e faleceu a 7 de
junho
de 1858. Esta senhora casou, em 2 de
fevereiro de 1824, com António
Luís de Sousa Coutinho, filho dos 2.os
marqueses de Borba,
oficial honorário da Casa Real (serviu de estribeiro-mor nos
impedimentos de seu sogro, o 3.º marquês de Alvito), moço fidalgo
com exercício no paço, acrescentado a fidalgo escudeiro, pelo
alvará de 10 de janeiro de 1821. Pelo seu casamento foi autorizado
a usar do título de conde barão de Alvito, pelo decreto de 26 de junho de 1844, e carta de 28 de
janeiro de 1845, em que era renovado
a sua mulher o referido título
de 9.ª condessa e 14.ª baronesa. A outra filha foi D. Maria da
Graça, que nasceu a 4 de maio de 1802, e casou a 15 de
agosto de
1827, com António de Siqueira Freire de Sousa Chichorro Abreu
Cardoso Castro Calvos Cerniche, moço fidalgo com exercício no
paço, por alvará de 28 de outubro de
1821.
Genealogia
de D. José António Lobo da Silveira, 3.º marquês de Alvito
Geneall.pt
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Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume I, pág. 400
Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
Edição electrónica © 2000-2012 Manuel Amaral
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