Presbítero, oficial da Ordem imperial do Brasil, cónego e deão na Catedral do Funchal, confessor e capelão da imperatriz D. Amélia, viúva de D. Pedro IV, antigo professor de latinidade, filosofia e teologia dogmática e moral, associado provincial da Academia Real das Ciências de Lisboa, etc. Era natural do Funchal.

Escreveu: O Ano dos romanos, e Sacerdócio romano. Notas de muita erudição, apensas à versão dos Fastos de Ovídio, por António Feliciano de Castilho, visconde de Castilho, a primeira no tomo I, de pág. 217 a 248, e a segunda no tomo II, de pág. 585 a 620; Notas e adições à "História insulana" do Padre António Cordeiro, na parte relativa à ilha da Madeira. Saíram na segunda edição da mesma história, no tomo II, de pág. 365 a 404. Parece que existem mais alguns escritos impressos e outros que ficaram manuscritos.  

Adenda:

Em 1846 foi nomeado vigário geral do bispado do Funchal e em 1853 deão da Sé Catedral. Foi um dos adjuntos da imperatriz D. Amélia na fundação definitiva do Hospício e na instalação provisória do hospital para tuberculosos. Em 1853 acompanhou os despojos mortais da princesa D. Maria Amélia para Lisboa onde passou a residir, continuando ao serviço da Imperatriz.

Foi eleito membro associado provincial da Academia das Ciências de Lisboa em 1853.