Sucedeu
à casa, e a todos os senhorios e honras de seu pai.
Nasceu
a 29 de agosto de 1845; faleceu a 16 de dezembro de 1901. Era filho
do 3.º conde de Peniche e 8.º marquês de Angeja, D. Caetano
Gaspar de Almeida Noronha Portugal Camões Albuquerque Moniz e
Sousa, e de sua mulher a marquesa D. Maria Antónia Raposo de
Andrade e Sousa Alte Espargosa.
Era
um carácter excêntrico, despretensioso e alegre; o marquês de
Angeja, sendo fidalgo da maior nobreza, conseguira ser ao mesmo
tempo uma das figuras mais populares de Lisboa. Afastado
sistematicamente da vida assídua da corte, dedicou a sua actividade
à lavoura; e a administração modelar da sua magnífica
propriedade da Lapa, deu-lhe um lugar primacial entre os
agricultores portugueses. O marquês de Angeja foi um dos fundadores
do Albergue das Crianças Abandonadas. Faleceu na sua casa da
Ameixoeira, tendo apenas cinquenta e seis anos incompletos.
Foi-lhe
concedido o título de marquês pelo decreto de 29 de março de
1883.