Moço
fidalgo com exercício na Casa Real, oficial do Supremo Tribunal
Administrativo.
Nasceu
em Lisboa a 30 de novembro de 1851, faleceu também nesta cidade a
24 de janeiro de 1895. Era filho do 1.º conde das Antas,
tenente-general Francisco Xavier da Silva Pereira, e da condessa,
sua mulher, D. Maria Teotónia da Guerra e Sousa de Rávago
Santistevan, filha única e herdeira de Gaudino José da Guerra e
Sousa, fidalgo cavaleiro da Casa Real, chefe de divisão da Armada
Nacional, vogal do Supremo Conselho de Justiça Militar, comendador
da Ordem de Cristo, cavaleiro da Ordem militar de S. Bento de Avis,
e da distinta Ordem de Carlos III, de Espanha, condecorado com a
medalha ou cruz da coroa da Marinha espanhola.
Sucedeu
no título, a seu irmão, o 2.º conde das Antas, do mesmo nome de
seu pai. Casou em 15 de fevereiro de 1882 com D. Elisa de Araújo,
filha de Joaquim Lúcio de Araújo, abastado negociante e proprietário.
O 3.º conde das Antas foi um dos mais destemidos amadores tauromáquicos
e tomava sempre parte nas touradas de fidalgos. Era despido de toda
a vaidade, nunca se importou com honrarias, vivendo sempre longe da
política, sempre indiferente aos negócios da administração pública.
Foi fidalgo de nascimento e por distinção própria, um sportman,
sempre apreciado, bom e afável.