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Asseca
(António Maria Correia de Sá Benevides Velasco da Câmara, 6.º visconde de).
n.
28 de julho de 1786.
f. 5 de junho de 1844.
Fidalgo
da Casa Real; do conselho de el-rei D. João VI, 8.º almotacé-mor do reino, em sua vida; veador da rainha D. Carlota Joaquina; par do
reino por carta régia de 30 de abril de 1826, de que prestou
juramento e tomou posse na respectiva câmara, na sessão de 14 de novembro do referido ano; suspenso do exercício do pariato, por
efeito das disposições do decreto com força de lei, de 28 de maio
de 1834; comendador das comendas de S. Julião de Cássia no bispado
de Aveiro, de Santa Maria de Mesquitela no bispado da Guarda, de S.
Salvador da Lagoa e de S. Salvador de Riba de Basto, no arcebispado
de Braga, todas na ordem de Cristo.
Nasceu a 28 de julho de 1786, faleceu a 5 de
junho de 1844. Era filho do 5.º
visconde de Asseca, Salvador Correia de Sá Benevides Velasco, e de
sua primeira mulher, a viscondessa D. Helena Gertrudes José de
Melo, filha dos 1.os marqueses de Sabugosa, e 7.os
condes de S. Lourenço, António Maria César de Melo Silva e Meneses, e D. Joaquina Josefa Benta Maria de
Meneses.
Sucedeu
na casa de Asseca, comendas e oficio de almotacé-mor, a 17 de agosto de 1817, e teve a mercê do titulo de visconde com honras de
grandeza que competem aos condes, de juro e herdade, a 6 de setembro
de 1798, ainda em vida de seu pai. Seguindo a carreira das armas, e
sendo capitão de cavalaria, acompanhou como ajudante de campo o
general Gomes Freire de Andrade, quando este saiu do reino por ordem
de Junot com a Legião Portuguesa, organizada em 1808. Militou na
divisão portuguesa, que em 1812, junta ao exército francês, tomou
parte na campanha da Rússia, porém conseguindo evadir-se, voltou
à pátria, e foi preso na torre de Belém, por ter servido nos
exércitos de Napoleão, mas por sentença da Relação de Lisboa, de 12 de
junho
de 1813, foi julgado inocente e livre de toda a culpa que se lhe
pudesse imputar. Passando depois ao Brasil serviu no exército e foi
veador da rainha D. Carlota Joaquina. O 6.º visconde de Asseca foi
também um dos pares nomeados por D. Pedro IV, a 30 de abril 1826,
quando outorgou a Carta Constitucional.
Casou
a 10 de janeiro de 1818, com D. Rita de Castelo Branco, filha dos 1.os
marqueses de Belas, e 6.os condes de Pombeiro, José Luís
de Vasconcelos e Sousa, conselheiro de Estado; capitão da Guarda
Real Portuguesa, alcaide-mor de Vila Franca de Xira, grã-cruz da Ordem de S. Tiago da Espada, e da antiga
Ordem da Torre Espada; grã-cruz
da Legião de Honra de França, embaixador extraordinário à corte
de Londres, regedor das justiças, desembargador do paço, casado
com D. Maria Rita de Castelo Branco Correia da Cunha da casa dos
marqueses de Belas e condes de Pombeiro.
Adenda:
Foi, a partir de 1828, o
representante de D. Miguel em Londres não tendo as suas credenciais
como embaixador de Portugal sido aceites pelo governo
britânico.
Genealogia
do 6.º visconde de Asseca
Geneall.pt
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