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Atouguia
(D. Jerónimo de Ataíde, 6.º conde de).
n.
[ c. 1610. ]
f.
16 de agosto de 1665.
Fidalgo
da Casa Real, governador das Armas das províncias de Trás-os-Montes
e do Alentejo, e do Estado do Brasil; capitão general da armada
real, conselheiro de Estado e presidente da Junta do Comércio. Foi
um dos fidalgos que fizeram a revolução do dia primeiro de dezembro
de 1640, um dos que entraram nos paços da ribeira, e se dirigiu aos
aposentos de Miguel de Vasconcelos.
Nasceu
em Lisboa, faleceu a 16 de agosto de 1665.
Era
filho do 5.º conde de Atouguia, D. Luís de Ataíde, e de sua
mulher, a heróica D. Filipa de Vilhena; filha herdeira de D. Jerónimo
Coutinho, conselheiro de Estado, e presidente do Desembargo do Paço,
e de D. Luísa de Faro. D. Jerónimo de Ataíde foi um dos dois irmãos,
a quem a célebre D. Filipa de Vilhena armou cavaleiros, enviando-os
a combater pela defesa da independência da pátria.
Casou
duas vezes: a primeira, no ano de 1658, com D. Maria de Castro,
filha de Francisco de Sá a Menezes, 2.º conde de Penaguião, e da
condessa D. Joana de Castro, de quem teve D. Manuel Luís de Ataíde,
que foi o 7.º conde de Atouguia. Em segundas núpcias casou com D.
Leonor de Meneses, filha herdeira de D. Fernando do Meneses, e de.
D. Jerónima de Toledo, filha de D. Manuel da Câmara, 2.º conde de
Vila Franca, de quem teve muitos filhos, contando-se entre eles D.
Luís Peregrino de Ataíde, que foi o 8.º conde de Atouguia, por
ter falecido sem descendência, seu irmão, o 7.º conde D. Manuel
Luís de Ataíde. D. Jerónimo ficou sepultado na capela-mor do
convento de Santa Maria de Xabregas, que era padroado da casa destes
fidalgos. Entre os estudos que cultivou, mereceu-lhe maior atenção
a genealogia.
Escreveu:
Nobiliário das Famílias deste Reino, 4 tomos, manuscrito
que se conservava na livraria do convento da Graça, de Lisboa.
Genealogia
do 6.º conde de Atouguia
Geneall.pt
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