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Barbosa.
Este
apelido procede de D. Sancho Nunes Barbosa, filho de D. Nuno de
Celanova, casado com D. Teresa Afonso, filha bastarda do rei D.
Afonso Henriques. O solar é situado na freguesia de S. Miguel de
Rans, pouco distante de Penafiel. Foi D. Sancho quem o estabeleceu
dando o apelido de Barbosa à família. Parece que os seus
descendentes se conservaram de posse do solar até ao reinado de D.
Afonso III, sendo o ultimo senhor, Martim Pires de Barbosa, que foi
morto numa quinta por Pedro Fernandes de Castro. No fim de muitas
contendas entre os parentes do falecido, passou a herdade à cora.
No reinado de D. João I
o
solar e honra de Barbosa foi dado aos Malafaias e Azevedos, que
praticaram grandes façanhas assim na guerra contra Castela, como na
tomada de Ceuta, e a sua varonia procede de Gonçalo Pires Malafaia,
regedor da Casa do Cível e senhor de Belas. O dr. Antonio de
Almeida, na sua Descrição histórica e topográfica da
cidade de Penafiel, inserta nas Memorias da Academia,
tomo X, parte II, diz que em 1819 se fizeram algumas diligências
para incorporar no termo da cidade, juntamente com outros territórios,
a honra de Barbosa por isso que se achava devoluta à coroa, e esta
a tinha já cedido à cidade por aIvará de 28 de junho de 1770, o
que não teve efeito. Esses privilégios caducaram depois, em consequência de nova organização judiciária e administrativa.
As
armas dos Barbosas, segundo se lê na Nobiliárquica portuguesa, de
Vilas Boas, pág. 239, da edição de 1676, são em campo de prata
com orla azul, uma banda azul, com três
crescentes de ouro entre dois leões de purpura,
batalhantes, armados de prata; timbre meio leão de purpura, com um
crescente das armas na espádua, armado de prata.
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Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume II, pág. 84-85
Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
Edição electrónica © 2000-2012 Manuel Amaral
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