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Belaguarda
(Francisco
Xavier da Silveira).
n.
8 de dezembro de 1715.
f.
Religioso
da Congregação do Oratório.
Nasceu
em Lisboa a 8 de dezembro de 1715. Ignora-se a data do falecimento.
Era filho de Simão da Silveira Rego e de D. Catarina Belaguarda.
Seu
pai destinava-o à vida de comerciante, porém Belaguarda, já aos
dezasseis anos de idade, preferiu o estudo das ciências ao do comércio,
e no fim dum ano de aplicação à gramática latina já se tornara
tão notável, que escrevia nesta língua em prosa e em verso.
Aprendeu também o castelhano, grego, francês e italiano. Estudou
filosofia na Congregação do Oratório, onde recebeu o hábito a 21
de novembro de 1724, assim como teologia moral e escolástica. No
fim de sete anos se apartou da Congregação, e partiu para Sevilha;
ali, a pedido de D. José de Ortiz e de D. Francisco Alvarado, presbíteros,
se agregou ao Instituto dos Missionários, confirmado pela Sé Apostólica,
de que fora instituidor o padre Francisco Ferrer Varão. Durante
seis meses exerceu o ministério do confessionário e do púlpito,
em que também criou fama, escrevendo em doze dias cinco
discursos morais que mereceram os maiores elogios. Voltando a
Portugal, estudou jurisprudência na Universidade de Coimbra.
Estando
nesta cidade, publicou-se o Teatro do mundo visível, pelo dr.
frei Bernardino de Santa Rosa, da ordem dos pregadores, em que
criticava algumas opiniões de frei Jerónimo Bento Feijó, monge
beneditino. Belaguarda escreveu então: Elogio Apologético do
Critico Espanhol, e numa nova Dissertação contra a existência da Fénix,
Lisboa, 1745; Verdad de Feijoo segunda vez indicada, ó
solucion evidentissima de la pertendida contradicion evidente
atribuida en la medecina por um Medico Lisbonense, Salamanca,
1745.
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