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O Portal da História Dicionário > D. António de Vasconcelos e Sousa, 3.º marquês de Belas
Brasão dos marqueses de Belas
Brasão dos marqueses de Belas

Belas (D. António de Castelo Branco Correia e Cunha de Vasconcelos e Sousa, 9.º conde de Pombeiro, e 3.º marquês de).

 

n.      30 de janeiro de 1842.
f.       [ 6 de ] junho de 1891.

 

Fidalgo da Casa Real, 20.º senhor do morgado de Pombeiro, 17.º senhor do de Castelo Branco, 15.º senhor da casa de Belas, oficial honorário da Casa Real e oficial de cavalaria.

Nasceu a 30 de janeiro de 1842, faleceu em Junho de 1891. Era filho de D. José de Castelo Branco Correia e Cunha de Vasconcelos e Sousa, 8.° conde e 19.º senhor de Pombeiro (V. este titulo), oficial-mor da Casa Real, 16.º senhor do morgado de Castelo Branco, 14.º senhor da casa de Belas; e de sua mulher, a condessa D. Maria Francisca Luísa de Sousa, sua prima, filha dos 2.os marqueses de Borba.

D. José de Castelo Branco, por ser muito afecto ao partido miguelista, e irreconciliável com o constitucional, deixou de se encartar no título de marquês de Belas, que lhe pertencia por herança, não querendo nunca usar dele, e perdeu o direito ao comando da Guarda Real, cargo dos seus antecessores. O 3.º marquês sucedeu no título de marquesado de Belas a seu avô, o 2.º marquês, e no de conde de Pombeiro a seu pai. Tinha direito hereditário ao pariato, como sucessor de seu avô, direito que seu pai não quis usufruir depois da publicação do decreto com força de lei de 23 de maio de 1851. A renovação dos títulos de conde e de marquês foi por decreto de 21 e carta de 23 de julho de 1868. O 3.º marquês de Belas casou duas vezes; a primeira, em 2 de setembro de 1867, com D. Júlia de Oliveira Pimentel, filha dos segundos viscondes de Vila Maior e faleceu na ilha da Madeira a 24 de abril de 1874. Em segundas núpcias, casou em S. Pedro do Sul, a 1 de outubro de 1877, com D. Maria da Piedade de Lacerda Lebrim e Vasconcelos, camarista de sua majestade a rainha senhora D. Maria Pia, filha de Paulo Correia de Lacerda, fidalgo da Casa Real e proprietário no concelho de S. Pedro do Sul, casado com D. Caetana Luísa de Almeida e Vasconcelos. O marquês de Belas tornou-se notável nas antigas touradas de há vinte anos, chamadas de fidalgos, como um destro e distinto cavaleiro. Era também muito amador da arte dramática, e numa festa de caridade, dada no Teatro de D. Maria, desempenhou, dizem, o papel de Manuel de Sousa Coutinho, no drama Frei Luís de Sousa.

 

 

 

Genealogia do 3.º marquês de Belas
Geneall.pt

 

 

 

 

Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume II, pág. 268

105Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
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