n. 27 de junho
de 1774.
f. 28 de Setembro de 1831.
Moço
Fidalgo e par do reino por carta régia de 30 de abril de 1826, de
que não tomou posse: senhor, pelo seu casamento, das vilas de
Codeceiro e de Carapito; alcaide-mor de Vilar Maior e de Panóias;
comendador, em verificação de segunda vida, da comenda de N. Sr.ª
da Conceição de Vila Velha de Ródão, e comendador, pelo seu
casamento, das de Santo Estêvão de Pussos, na comarca de Ancião;
de Santa Maria de Vilar Torpim, na comarca de Figueira de Castelo
Rodrigo, todas na Ordem de Cristo, e da comenda de S. Romão de Panóias
da Ordem de S. Tiago da Espada; condecorado com a medalha por
campanhas da Guerra Peninsular; capitão de cavalaria.
Nasceu
a 27 de junho de 1774, faleceu a 28 de setembro de 1831. Era filho
do 2.º conde de Bobadela, José António Freire de Andrade e de sua
mulher, a condessa D. Antónia Xavier de Almeida Bourbon; sobrinho
do 1.º conde Gomes Freire de Andrade.
Sucedeu
na casa de seu pai a 22 de abril de 1784, e no título por carta de
25 de julho de 1785, verificação de vida na renovação concedida
a seu pai em mais duas vidas, fora da lei mental por decreto de 2 de
maio e carta de 9 deste mês, de 1763, no título de seu tio, o 1.º
conde de Bobadela. Dedicando-se à vida militar, assentou praça em
cavalaria, servindo durante a guerra de 1801 e depois na da península,
em que foi condecorado, conforme dissemos.
Casou
no dia 1 de junho de 1802 com D. Ana Joaquina Maria do Resgate
Miranda Henriques, filha primogénita e herdeira do 1.º visconde de
Sousel, António José de Miranda Henriques da Silveira e
Albuquerque Mexia Leitão de Pina e Melo, e de sua segunda mulher,
D. Joana Maria do Resgate de Saldanha. A condessa D. Ana Joaquina
Maria do Resgate Miranda Henriques teve mercê, dispensada a lei
mental, de uma vida em todos os bens da Coroa e Ordens, que seu pai,
o visconde de Sousel, desfrutava, em recompensa dos relevantes serviços
militares que prestara na guerra do Rossilhão, com especialidade
nas acções das Três Serras e de Puig-Cerda, como consta da carta
de 27 de junho de 1796 e do decreto de 16 de setembro de 1825, sendo
estes bens os que já citámos, havendo a acrescentar os da Capela
da Coroa, situada em Vale de Preguiça, no termo da vila de Campo
Maior.