Doutor
e lente de direito civil na Universidade de Coimbra, desembargador
da Casa da Suplicação, etc.
Natural
de Abrantes, mas ignoram-se as datas do nascimento e falecimento.
Era filho de Bernardo da Fonseca.
Estudou
direito cesáreo na universidade, e foi lente da cadeira de Instituta
em 2 de junho de 1600, onde obteve a de código a 12 de março de
1601, e a dos três Livros a 9 de janeiro de 1604; nomeado
desembargador a 12 de novembro de 1614, e corregedor do crime da
corte a 2 de março de 1623.
Escreveu:
Oração no auto do juramento que el-rei D. Filipe nosso senhor,
segundo deste nome, fez aos três Estados do reino, e do que eles
fizeram a Sua Majestade do reconhecimento e aceitação do príncipe
D. Filipe, a 14 de junho de
1619; Oração no auto das Cortes que fez El-rei nosso senhor
nesta cidade de Lisboa. a 18 de julho de 1619. Estas duas orações,
parece que se não imprimiram em separado, e que estão insertas no
próprio Auto do juramento que el-rei D. Filipe fez, etc.
publicado em 1619.