Reposteiro-mor da Casa Real (oficial-mor),
alcaide-mor e senhor donatário da ilha de Santa Maria, da cidade do
Funchal e da ilha do Porto Santo, e de todos os senhorios e bens já
descritos da importante casa dos condes de Castelo Melhor; familiar
do Santo Ofício, por carta de 12 de setembro de 1733, etc.
Nasceu a 16 de agosto de 1706, faleceu a 22 de
abril de 1769. Era filho de Afonso de Vasconcelos e Sousa, 7.º
conde da Calheta casado com a princesa Pelagia Sinfronia de Rohan, e
neto do 3.º conde de Castelo Melhor, Luís de Vasconcelos e Sousa,
ministro de D. Afonso VI.
Sucedeu na casa de seu pai, no título de seu
avô, por carta de 7 de agosto de 1728, sendo o 4.º conde de
Castelo Melhor. Por decreto de 2 e carta de 10 de outubro de 1766,
foi agraciado pelo rei D. José com o titulo de marquês de juro e
herdade, em duas vidas fora da lei mental, em virtude do contrato de
compensação feito com a coroa real, pela cedência e transferência
para a mesma coroa de certas regalias que desfrutava a casa de
Castelo Melhor, em virtude das mercês régias e satisfação de
serviços de seus ascendentes, como consta da escritura de 9 de setembro
de 1766, aprovada e confirmada por decreto de 10 de setembro do
mesmo ano, e de novo corroborada por decreto da rainha D. Maria I em
21 de junho de 1785.
O marquês de Castelo Melhor casou em 1728 com
D. Maria Rosa de Noronha, filha dos 2.os marqueses de
Angeja, D. António de Noronha e D. Luísa Josefa de Meneses.