Conselheiro
de Estado, reposteiro-mor vitalício da Casa Real, e mordomo-mor de
D. Carlota Joaquina; presidente do senado da câmara de Lisboa; grã-cruz
da Ordem de Cristo; alcaide-mor e capitão-mor da cidade do Funchal
e da ilha de Santa Maria, alcaide-mor de Penamacor, etc., comendador
das comendas na Ordem de Cristo e senhor dos vínculos já
mencionados, etc.
Nasceu
a 15 de fevereiro de 1738, faleceu a 6 de junho do 1801. Era filho
do 1.º marquês de Castelo Melhor, José de Caminha Vasconcelos e
Sousa Távora Faro e Veiga, e de sua mulher D. Maria Rosa Quitéria
de Noronha.
Teve
o título de conde da Calheta em 24 de maio de 1793, e sucedeu no de
marquês de Castelo Melhor de juro e herdade por decreto de 14 de abril
de 1795, sendo-lhe concedido em duas vidas. Casou com D. Mariana de
Assis Mascarenhas, filha do 3.º conde de Óbidos, D. Manuel de
Assis Mascarenhas, e da condessa D. Helena Maria Josefa de Meneses,
sua segunda mulher, filha dos 4.os marqueses de Alegrete.
Deste matrimónio houve os seguintes filhos: Afonso de Vasconcelos,
que lho sucedeu no título; D. Rita de Vasconcelos, que casou com o
4.º marquês de Lavradio e 5.º conde de Avintes, D. Luís de
Almeida Portugal; D. Helena do Santíssimo Sacramento, casada com o
4.º marquês de Abrantes e 8.º conde de V. N. de Portimão, D. José
Maria da Piedade e Lencastre; D. Maria do Santíssimo Sacramento,
casada com o 7.º conde da Ribeira Grande, D. José Maria Zarco da Câmara;
e Luís de Vasconcelos, que foi par do reino, conselheiro de D.
Maria II, veador da infanta D. Isabel Maria, inspector do Terreiro
do Público de Lisboa.