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O Portal da História Dicionário > Bibliografia de António Feliciano de Castilho, 1.º visconde de Castilho 
António Feliciano de Castilho

© BNP

António Feliciano de Castilho, em 1836

 

Castilho (Bibliografia de António Feliciano de Castilho, 1.° visconde de)

 

 

Além das obras já apontadas no artigo precedente [ver António Feliciano de Castilho], temos a citar as seguintes: 

A primavera, coleção de poemetos, Lisboa, 1822; 2.ª edição mais correcta, emendada e copiosamente acrescentada, Lisboa, 1837 ; Tributo português à memória do Libertador, Lisboa, 1836; Palavras de um Crente, escritas em francês pelo senhor padre Lamennais, e vertidas em vulgar, Lisboa, 1836; Escavações poéticas, Lisboa, 1844; Estreias poético-musicais para o ano de 1853, Lisboa, 1852; Mil e um Mistérios, romance dos romances, Lisboa, 1845; Carta de Heloísa a Abelardo, traduzida do francês de Mr. Mercier, Lisboa, 1820; reimpressa em 1826; Cantata, inserta num folheto: Coleção de  poesias distribuídas no Teatro Nacional da Rua dos Condes por ocasião do festejo com que se solenizou a chegada do sr. D. João VI, rei constitucional, Lisboa, 1821; Canto, que saiu num folheto que contém a descrição das festividades com que foi celebrado o aniversário do dia 15 de setembro de 1820, impresso em Lisboa, 1821; Elogio histórico de Augusto Frederico de Castilho, saiu nas Memórias do Conservatório Real de Lisboa, tomo II, 1843, de págs. 15 a 52; publicou-se outra edição, Rio de Janeiro, 1866. Ou eu ou eles, S. Miguel, 1849; Felicidade pela instrução (cartas a um jornal de Lisboa), Lisboa, 1854; Diretório para os senhores professores das Escolas primárias pelo método português, Coimbra, 1854; Ofício dirigido à Associação dos Professores do Reino e Ilhas (em 15 de outubro de 1855) consultando-se acerca de vários quesitos, relativos ao ensino pelo método português, Lisboa, 1856; Várias amostras das traduções de Anacreonte, e dos Amores de Ovídio, insertas na Revista Peninsular, tomo II, no Arquivo Pitoresco, tomo I, e no novo Jornal de Belas Artes; Os Amores de P. Ovídio Nasão, paráfrase por António  Feliciano de Castilho, seguida pela Grinalda Ovidiana por José Feliciano de Castilho, tomo I, Rio de Janeiro, 1858; Epístola a sua majestade a imperatriz do Brasil, foi impressa em separado em Coimbra, e saiu também no tomo II da Revista Peninsular; outra Epístola à mesma augusta senhora, em agradecimento, saiu na Revista da Instrução Pública, n.º 3; Adriana Lecouvreur, ópera em quatro actos, traduzida do italiano, com música de Eduardo Vera, cantada pela primeira vez no teatro de S. Carlos, a 5 de dezembro de 1858, Lisboa, 1858; Cartas sobre as escolas populares, pelos ex.mos srs. José Maria do Casal Ribeiro e António Feliciano de Castilho, Lisboa, 1859; foram mandadas imprimir para ser o produto da venda aplicado a beneficio das mesmas escolas; Arte de amar de Públio Nasão,  tradução em número igual de versos, endereçada exclusivamente aos homens, feitos e  estudiosos das letras clássicas, Rio de Janeiro, 1862, três tomos; Tributo português no transito de sua majestade fidelíssima o senhor D. Pedro V, Lisboa, 1862; Estudos críticos  e biográficos, publicados na Revista Contemporânea, tomos I, II e III; Cartas do ex.mo sr. António Feliciano de Castilho, e da Câmara Municipal de Setúbal, a respeito do  monumento a Bocage, Setúbal, 1857; foram mandadas imprimir pela referida camara, fazendo-se a distribuição gratuita; O Mosteiro, poesia impressa sem o nome do autor, e seguida de outra A Tempestade, biografia da insigne poetisa portuguesa D. Francisca de Paula Possolo da Costa, saiu no principio das Conversações sobre a pluralidade dos  mundos, de Fontenelle, traduzidas pela mesma senhora; Primeiros exercícios de leitura, oferecidos aos discípulos das escolas da Sociedade dos Amigos das Letras e Artes em S.  Miguel, Ponta Delgada, 1849; As ordens religiosas consideradas em relação aos diversos interesses sociais; As escolas dos Asilos da infância desvalida, capitulo  documentado para a história do método português, Lisboa, 1854; Um brado de aqui d'el-rei em favor da escola primária, carta ao sr. comendador António José Viale; saiu na Civilização de 30 de julho de 1867; Carta a El- Rei o sr. D. Pedro V, declinando a nomeação que dele fizera para professor do novo Curso Superior de Letras. Traduzio o teatro de Moliére, que está publicado; em cinco actos: O Misantropo, 1874; O Avarento, 1871; As Sabichonas, 1872; Tartufo, 1870; em quatro actos: O médico à força, 1869; em três actos; O doente de cisma, 1878. 

Dizem que escreveu mais os seguintes trabalhos dramáticos que não se representaram: Canace, tragédia em cinco actos; A festa do amor filial, drama em dois actos, Aristodemo, tragédia de Monti, tradução. 

Publicou mais: Carta aos redatores dos jornais da capital, explicando a razão da  impossibilidade que o impedira de acompanhar o préstito fúnebre de D. Pedro V; saiu na  Revolução de Setembro de 19 de novembro de 1861, e em outros jornais. Escreveu muitas cartas, que se encontram publicadas em diferentes jornais e revistas; prólogos em obras de vários autores. 

Colaborou nos seguintes jornais: A águia, A águia do ocidente, A guarda avançada, A guarda avançada dos dos domingos, O Jornal dos Amigos das Letras, O Nacional, de Lisboa, O Patriota, A Revolução de Setembro, O Independente, A Restauração, O Jornal de Belas-Artes, O Panorama, O Diário do Governo, A Civilização, O Arquivo pitoresco. A Revista de Instrução Pública para Portugal e Brasil, etc.

 

 

 

 

 

 

 

 

Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume II, págs.
905-906

Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
Edição electrónica © 2000-2012 Manuel Amaral