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Castilho (Padre
Jerónimo de).
n. 23
de janeiro de 1674.
f. 6 de maio de 1730.
Jesuíta.
Nasceu em Lisboa a 23 de janeiro de
1674, faleceu a 6 de maio de 1730. Era filho de António de Macedo e
de D. Violante de Castilho.
Entrou na companhia de Jesus em junho
de 1687, tendo cursado humanidades no colégio de Santo Antão, de
Lisboa, onde também foi professor durante cinco anos, sendo mandado
depois estudar teologia em Roma no Colégio Romano. Regressando ao
reino, ensinou retórica e filosofia aos seus domésticos em
Coimbra. Também foi lente na Universidade de Évora, e educador do
infante D. José, filho do rei D. Pedro II, que veio mais tarde a
ser arcebispo de Braga. Frei Jerónimo de Castilho foi um dos
primeiros cinquenta académicos com que se instituiu a Academia de
História em 1721. Quando faleceu em 1724 o papa Inocêncio XIII,
partiu para Roma por ordem do rei, como confessor do cardeal Pereira
de Lacerda, indo este prelado votar com o colégio cardinalício na
eleição do novo pontífice, que foi Bento XIII. Voltando a Lisboa,
entregou-se dedicadamente ao ministério do púlpito, tornando-se
afamado pregador.
Faleceu no colégio de Santo
Antão.
Por ordem da Academia de História
escreveu em latim a História do bispado de Coimbra e a História
do bispado da Guarda. Eram muito apreciados seus sermões, as
suas poesias latinas e uma obra que deixou incompleta intitulada: David
Penitente. Escreveu também: Conta dos estudos académicos no
Paço a 22 de outubro de 1729; saiu no tomo 9.° da Colecção
dos Documentos da Academia Real, Lisboa, 1729.
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