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Cónega.
Mulher
que fazia parte de um cabido de religiosas seculares ou regulares.
Primitivamente designava mulheres que, desempenhando nas igrejas
certos ofícios piedosos ou caritativos, estavam submetidas a regras
especiais. Muitos concílios do século 8 dão este nome a mulheres
que viviam em comunidade, para que estabelecessem uma regulamentação
particular. Vem daí a origem das cónegas. Foram adstritas a regras
monásticas.
Entre
as cónegas seculares, quase sempre nobres, a abadessa e a decana
eram as únicas que faziam votos perpétuos; as outras, passado um
certo tempo de profissão, podiam
casar. No coro punham a murça e um hábito religioso, assistiam aos
ofícios e ao canto das horas. Na sociedade tinham por insígnias
uma cruz suspensa ao pescoço por uma fita negra, larga e um véu
preto. As cónegas, ao entrar na ordem, deviam apresentar atestados
de nobreza.
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