|
|
|
Duarte
(D.).
n.
1521.
f. 11 de novembro de 1543.
Filho
natural de D. João III, e duma senhora chamada D. Isabel Monis, moça
da câmara da rainha D. Leonor, terceira mulher de D. Manuel e filha
dum alcaide de Lisboa, por alcunha o Carranca
Nasceu
em 1521, e faleceu a 11 de novembro de 1543.
Aprendeu
os primeiros rudimentos no mosteiro de Santa Marinha da Costa, junto
a Guimarães, sendo seu educador frei Diogo de Murça, religioso da
ordem de S. Jerónimo. Como mostrava ter superior inteligência, o
rei seu pai o mandou chamar, e o encheu de benefícios, dando-lhe
muitas provas de afecto. Apesar de ser muito novo, o escolheu para
arcebispo de Braga, e o juvenil prelado, para mostrar a sua erudição,
quis escrever em latim a história dos reis de Portugal, mas somente
escreveu a de D. Afonso Henriques, porque a morte o surpreendeu na
idade de vinte e dois anos. D. Duarte soube com perfeição os
preceitos da música, e foi muito perito na arte de cavalaria.
Escreveu:
Oração em
louvor da Filosofia
recitada no colégio
da Costa, dia de S. Jerónimo;
saiu no 2.º tomo das Provas
da História Genealógica da Casa Real Portuguesa, por D. António
Caetano de Sousa, Lisboa 1711.
|
|
|
|
|