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Feijó
(António Joaquim de Castro).
n.
[ 1 de junho de 1859 ].
f.
[ 20 de junho de 1917 ].
Bacharel
formado em Direito pela Universidade de Coimbra; poeta, diplomata,
actual ministro plenipotenciário de Portugal na Suécia, etc.
Nasceu
em Ponte de Lima, no ano de 1862.
Terminou
o curso em 1883, e pouco tempo depois entrou na carreira diplomática.
Em 30 de Julho de 1885 ficou aprovado no concurso de segundos
oficiais e de cônsules de 1.ª classe. Por decreto de 21 de janeiro
de 1886, foi nomeado cônsul de 1.ª classe no Rio Grande do Sul,
sendo, porém, depois nomeado em 4 de junho do mesmo ano para fazer
serviço temporariamente, como adido, na legação da corte do Rio
de Janeiro, para onde partiu em 23 do mesmo mês, e tendo-se
apresentado na referida legação a 8 de julho, ali serviu até
princípios de novembro do mencionado ano de 1886, só então seguiu
o seu posto no Rio Grande do Sul, onde chegou a 15 do referido mês
de novembro, tomando posse em seguida do respectivo consulado.
Por
decreto de 18 de outubro de 1888 teve transferência para
Pernambuco, e pelo de 22 de agosto de 1890, foi como 2.º oficial, cônsul
geral, para Estocolmo, para onde partiu a 12 de janeiro de 1891,
tomando posse a 23 de Março, continuando a exercer aquele cargo por
alguns anos. Em 1900, foi como cônsul geral encarregado de negócios
em Estocolmo e Copenhaga. Em julho deste ano ausentou-se, em gozo de
licença,
regressando ao exercício das funções do seu cargo em Estocolmo a
20 do seguinte mês de agosto. Por decreto de 1 de março de 1901
foi promovido à categoria de 1.º oficial, e ausentou-se do seu
posto para vir a Lisboa, em gozo de licença, a 24 de setembro,
voltando novamente para a Dinamarca e Suécia, afim de tomar posse
da gerência das legações de Portugal nas referidas cortes, como
enviado extraordinário e ministro plenipotenciário, a que tinha
sido promovido por decreto de 20 de junho. Tendo chegado a Copenhaga
a 17 de novembro, e feito entrega das suas respectivas credenciais,
seguiu para Estocolmo onde fixou a sua residência, assumindo a gerência
da legação naquela corte e 3 do seguinte mês de dezembro. A 20 de
agosto de 1904 partiu para Lisboa com licença, que lhe fora
concedida, voltando para o seu cargo em Estocolmo a 15 de outubro,
tornando a ausentar-se em gozo de nova licença a 5 do seguinte mês
de Dezembro.
O
sr. António de Castro Feijó é poeta muito apreciado. As suas
principais obras são: Sarcerdos magnus, por ocasião da
comemoração do centenário de Camões; Líricas e bucólicas;
À janela do Ocidente; Cancioneiro chinês.
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Citador
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