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Igreja.
Edifício
onde se reúnem os fieis para o exercício do culto; templo, basílica,
catedral, sé, capela, ermida. (V. estes
nomes).
Nenhuma
igreja pode ser aberta aos fiéis sem licença do bispo diocesano, e
nenhum ofício pôde nela ser celebrado sem estar benzida. Nenhuma
regra de litúrgica determina duma maneira absoluta a orientarão
das igrejas. Todavia um grande número delas, construídas na Idade
Media, são dispostas de maneira que o padre, ao celebrar missa no
altar mor, fixa o sol que nasce. As igrejas diferem em dignidade,
existindo entre elas uma espécie de hierarquia. A igreja por excelência
é a que tem trono ou cadeira prelatícia e que por uso se chama sé
(de sedes) ou catedral
(de cathedra). Não há
catedral sem bispo, arcebispo ou patriarca: Sé patriarcal de
Lisboa, sé arcebispal de Braga, sé episcopal do Porto. Seguem-se
as igrejas colegiais ou colegiadas, nas quais funciona um grupo de cónegos
além do da catedral: as colegiadas de Barcelos, Cedofeita e Guimarães.
Vêm depois as igrejas paroquiais, matrizes ou paróquias, dirigidas
pelos párocos, abades e curas; nelas se ministram os sacramentos do
baptismo, extrema-unção e matrimónio. Enfim as igrejas das
comunidades religiosas chamadas conventuais. Há ainda as igrejas
abertas ao culto e às devoções, que não têm nenhuma destas
categorias e que pertencem a ordens secularizadas, irmandades,
confrarias, etc.
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