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Jaboatão
(frei António de Santa Maria).
n. 1695.
f.
Religioso
da Ordem de S. Francisco, da província de Santo António do Brasil.
Nasceu na freguesia de Santo Amaro, banhada pelo rio Jabuatão, na
província de Pernambuco, em 1695. Ignora-se a data da sua morte.
Professou a 12 de dezembro de 1717.
Exerceu
diversos cargos na sua ordem, de que foi também cronista. Pertenceu
à Academia dos Esquecidos, erecta na Baía.
Escreveu:
Discurso histórico, geográfico, genealógico, político e encomiástico,
recitado em a nova celebridade, que dedicaram os pardos de
Pernambuco ao santo da sua cor o B. Gonçalo Garcia, Lisboa,
1751, Sermão de Santo António, em o dia do Corpo de Deus, Lisboa,
1751; Sermão de S. Pedro Mártir, pregado na matriz do Corpo
Santo do Recife, Lisboa, 1751; Josefina Régio equivoco
panegyrica; três praticas e um sermão do glorioso Patriarca
S. José, oferecidos ao Sereníssimo Rei D. José I, pregados na igreja
matriz da Paraíba, Lisboa, 1753; Gemidos seráficos, etc.,
exéquias celebradas pela província de Santo António na morte do
fidelíssimo rei D. João V, Lisboa, 1755, Jaboatão Místico, em
correntes sacras dividido, corrente primeira, panegírica e moral,
Lisboa, 1758; são 10 sermões; Orbe Seráfico Novo Brasílico
descoberto, estabelecido e cultivado a influxos da nova luz de Itália,
estreita brilhante de Espanha, luzido sol de Pádua, astro do céu
de Francisco, o taumaturgo português Santo António, a quem vai
consagrado como teatro glorioso e parte primeira da crónica dos
Frades menores da mais estreita e regular observância da Província
do Brasil, Lisboa, 1761; Novo Orbe seráfico brasílico, ou Crónica
dos frades menores da província do Brasil, por Fr. António de
Santa Maria Jabuatão, impressa em Lisboa em 1761, e reimpressa por
ordem do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de
Janeiro, 1858, 2 volumes; Novo Orbe seráfico brasílico,
ou Crónica dos frades menores, etc. Parte segunda (inédita), Rio
de Janeiro vol I, 1859, yol. II,
1861; vol. III, 1862.
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