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Jacinto
(Joaquim António).
n. 29
de novembro de 1816.
f. 20 de fevereiro de 1906.
Medico
pela Escola Médico Cirúrgica de Lisboa. Nasceu em Pedrógão
Grande a 29 de novembro de 1816, faleceu em Tomar a 20 de fevereiro
de 1906.
Matriculou-se
na Escola Médico Cirúrgica em 1836, e terminando o curso em 1842,
foi para a sua terra natal, onde exerceu a clínica até outubro de
1845, indo depois fixar a sua residência em Tomar. Exerceu clínica
sem partido durante dezassete anos, até que em 1862 foi nomeado médico,
do partido municipal, em virtude duma representação firmada por
centenares de pessoas de todas as classes sociais do concelho, em
que se pedia para que a câmara, reconsiderando na deliberação
tomada em sessão de 22 de agosto do referido ano de 1862 e pela
qual fora nomeado outro médico, anulasse aquela nomeação e
provesse no lugar o outro concorrente preterido, o dr. Joaquim António
Jacinto. O bem conceituado clínico tinha na maior consideração o
valioso documento, conservando-o sempre como uma preciosidade. Em
1890, sentindo-se já velho e cansado pela fadiga a que o obrigava a
sua assídua e dedicada clínica, aposentou-se.
O
dr. Joaquim Jacinto foi provido, em 1867, por concurso no lugar de
facultativo do Hospital da Misericórdia de Tomar mas em 1894
abandonou o cargo, desgostoso com as dissidências da mesa
administrativa daquele ano, que o tinham atingido, e que ele
considerava uma injustiça. Fez parte da vereação da Câmara Municipal
de Tomar no biénio de 1860 a 1861, sendo eleito vice-presidente, e
depois presidente. Por muitos anos pertenceu à comissão do
recenseamento eleitoral, primeiro como vogal em 1854, e depois como
presidente nos anos 1862, 1864, de 1876 a 1878, e de 1890 a 1892.
Pertenceu também por vezes à extinta Junta Geral do Distrito,
sendo no ultimo triénio de 1890 a 1892 escolhido para presidente.
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