Fernão Garcia Jacques, capitão do Terço do mestre de campo Martim Ferreira da Câmara, então na praça de Campo Maior, depõe num processo, que conheceu Diogo Pereira de Lacerda, “pessoa nobre das principais da ilha do Faial… a servir na cavalaria na província do Alentejo na praça de Campo Maior, com armas e cavalos, e criados, à sua custa, com grande satisfação, como da sua qualidade se esperava... e que o dito Diogo Pereira de Lacerda foi para a cidade de Lisboa a seus requerimentos e embarcou para o Brasil em a nau Rosário, em serviço de S. M. …”

 Despachara-o o rei por capitão de infantaria para a cidade da Baía de Todos os Santos e embarcou num socorro enviado contra os holandeses por ocasião da guerra de Pernambuco. Eram três os nossos navios no momento em que com a nau Rosário se deu o episódio que a mesma testemunha descreve da maneira seguinte: “Avistando sete naus holandesas, se atracou com a capitânia e por não ser socorrida das demais naus e o inimigo ter morto a maior parte da gente, por se não entregar puseram fogo ao paiol da pólvora e morreram queimados.”