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Luís
(António).
n.
f. 1555.
Doutor
em medicina pela Universidade de Coimbra; professor desta faculdade,
de filosofia e da língua grega na mesma universidade.
Nasceu
em Lisboa, e faleceu em 1555.
Como
tinha profundo conhecimento da língua grega, língua ignorada ainda
naquela época na maior parte da Espanha, davam-lhe o nome de Grego.
Era também muito perito em latim, em filosofia e na medicina. O seu
elevado talento e muita instrução o tornaram muito simpático ao
rei D. João III, que lhe dispensava grande consideração, assim
como os homens mais eruditos do seu tempo, João de Barros, Diogo
Pires, Jerónimo Nunes Ramires e Jerónimo Cardoso. Tomou posse da
cadeira de grego na universidade a 4 de março de 1547.
Deixou
o seguinte manuscrito, que, segundo consta, existe na Torre do
Tombo: Libani sophistae
declamatio pulcherrima de moroso que duxit uxorem loquarem; Antonio
Ludovico medico ulisiponense interprete. É tradução do grego,
com dedicatória ao bispo D. António Pinheiro. Publicou algumas
obras sobre medicina, escritas em latim, e em manuscrito, deixou um Tratado
de Agricultura, e um Tratado
da Língua Portuguesa. Traduziu do grego para latim: Commentaria
D. Cyrilli in Isajam Prophetam.
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