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Manutenção
militar.
Instituição
dependente do ministério da guerra, instalada em um magnifico edifício
próprio na rua direita do Grilo, em Lisboa.
O
fornecimento de pão ao exército por administração directa data
de 1861, sendo a Padaria Militar no Aterro da Boa Vista, junto à
rocha do conde de Óbidos, mas só em 4 de maio de 1888 foi
autorizado o governo a criar no extinto convento das carmelitas
(vulgarmente das Grilas) uma fábrica de moagem, de panificação e
de bolacha, depósitos, armazéns, cocheiras e cavalariças,
conforme as bases do plano proposto pela comissão nomeada pela
portaria de 30 de junho de 1886. Igualmente era o governo autorizado
a criar nos arredores do Porto um estabelecimento filial para a
preparação de pão de milho, de centeio e misto. Estes
estabelecimentos forneceriam o exército, a armada e os corpos e
estabelecimentos dependentes dos ministérios do reino, justiça,
guerra e marinha.
O
edifício do convento das Grilas ficou construído em 1896, e a
moagem e padaria começaram a funcionar em Agosto desse ano. Em 6 de
março de 1897 foi ordenada a elaboração de um plano para a sua
ampliação, e o decreto de 11 de junho desse ano organizou
definitivamente a manutenção militar. O projecto do edifício era
grandioso e foi elaborado pelo falecido capitão de engenharia e
lente da Escola do Exército Joaquim Renato Baptista, que sobre o
assunto publicou um livro intitulado Manutenção Militar.
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