Jornalista
e escritor.
Faleceu
nos Olivais em 15 de março de 1883.
Era
um jornalista violento, um exaltado partidário do conde de Peniche,
depois marquês de Angeja, e um acérrimo partidário também dos
progressistas. Pertencera ao partido reformista do bispo de Viseu.
Em diversos jornais foi crítico dramático. Colaborou no Progresso
e Correio da Noite, etc.
Traduziu
numerosas peças que se representaram, na maior parte, no teatro do Ginásio.
Lembram-nos as seguintes: Heloísa Paranquet, Médico da
viúva, Rival implacável, Pesca de corações, Casar
para não morrer, Noviciado conjugal, Discórdias de
Concórdia, Rei dos bandidos, High-Life, etc. Também
traduziu o romance de Alexandre Dumas, Memórias duma favorita,
Lisboa, 18601863; Discurso pronunciado em a noite do 1.º de dezembro
de 1868, aniversário da restauração de Portugal, na sessão
solene da Associação progressista, Lisboa, 1868. Imprimiu-se
também em 1869 uma Carta, por ele dirigida ao conde de Samodães,
então ministro da Fazenda, em que se queixava acremente da demissão
que lhe fora dada, injustamente segundo ele afirmava, de empregado
da Alfândega Municipal de Lisboa.