Portugal - Dicionário

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O Portal da História Dicionário > D. António de Nossa Senhora  do Carmo

 

Nossa Senhora do Carmo (D. António de).

 

n.      
f.       2 de janeiro de 1749.

 

Religioso da ordem de Santo Agostinho. 

Nasceu na Baia, e faleceu a 2 de janeiro de 1749 no convento de S. Vicente de Fora, de Lisboa. Chamava-se no século António da Cunha Brochado, sendo filho do desembargador Belchior da Cunha Brochado, fidalgo da Casa Real, cavaleiro professo da ordem de Cristo, conselheiro da Fazenda, e de D. Maria Francisca de Paula e Almeida.

Instruído nas letras humanas, aprendeu Filosofia no colégio de Santo Antão, da Companhia de Jesus, passando depois à Universidade de Coimbra, aplicando-se ao estudo de jurisprudência cesareia, em que recebeu o grau de licenciado. Veio para Lisboa, e foi nomeado juiz da Índia e Mina. Sendo nomeado ministro plenipotenciário à corte de Madrid seu tio José da Cunha Brochado (V. este nome), em 1725 acompanhou-o, e quando regressou a Lisboa, foi nomeado conselheiro da Fazenda real. Recebeu depois as ordens de presbítero, recolhendo-se mais tarde ao claustro do real convento de Santa Cruz de Coimbra, e ali professou a 16 de julho de 1735. 

Traduziu do espanhol, de Manuel José Altamirano, em português e imprimiu sem o seu nome: Retiro espiritual para um dia de cada mês, e para disposição de uma santa vida para uma boa morte, Coimbra, 1738. Deixou ainda uma Novena para a festa de Santo Agostinho, Lisboa, 1740; Novena de S. Francisco, e em manuscrito: Meditações sobre o oitavario do Natal. Quando faleceu, era prior do convento de S. Vicente de Fora, de Lisboa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume V, pág.
122.

Edição em papel © 1904-1915 João Romano Torres - Editor
Edição electrónica © 2000-2015 Manuel Amaral