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Odemira
(D. Sancho de Noronha, 3.º conde de).
n.
[ c. 1470 ].
f. 1521.
Era
filho da 2.ª condessa de Odemira D.
Maria de Noronha, filha e herdeira do 1.º conde do mesmo título,
D. Sancho de Noronha, e de seu marido, o conde de Faro, D. Afonso.
Acompanhou seu pai para Castela, ao qual, em memória de seu avô,
lhe foi dado o mesmo nome e apelido, como sucessor de sua casa.
Quando
em 1496 o rei D. Manuel restituiu ao reino o duque de Bragança D.
Jaime, seu primo, voltou a Portugal, e nesse ano D. Manuel lhe deu o
titulo de conde de Odemira, dando-lhe com a grandeza a prerrogativa
de parente, com o tratamento de sobrinho, como se vê, entre outros
documentos originais, na carta de confirmação da vila de Vimieiro,
feita pelo mesmo soberano, em Évora, a 16 de junho de 1509. O conde
de Odemira foi alcaide-mor de Estremoz, senhor dos Eixos, Oies, Paus
e Vilarinho, e de todos os mais estados, porque nos de Sancho, seu
avô, havia sucedido sua mãe, a condessa D. Maria de Noronha. Faleceu
em 1521.
Casou
duas vezes: a primeira cem D. Francisca da Silva, filha de Diogo Gil
Moniz, vedor da fazenda do infante D. Fernando, e de D. Leonor da
Silva. Casou segunda vez com D. Ângela Fabra, que depois foi
camareira-mor da imperatriz D. Isabel, e aia das infantas, filha de
Gaspar Fabra, senhor da parte de Barigadú, que consta de muitas
terras do reino da Sardenha, alcaide-mor de Almança, embaixador do
rei católico em Portugal, e de D. Isabel de Centelhas.
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