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Odemira
(D. Sancho de Noronha, 4.º conde de).
n.
[
c. 1515 ].
f. 1573.
Senhor
de Odemira, de Mortágua, Penacova, das terras de Riba de Vouga, e
dos julgados de Eixos, Oies, Paus, e Vilarinho, alcaide-mor de
Estremoz e de Alvor.
Era
filho de D. Afonso de Noronha, que foi herdeiro da casa de Odemira,
sendo o primeiro filho do 3.º conde deste título, D. Sancho de
Noronha, e de sua primeira mulher D. Francisca da Silva. Faleceu
ainda em vida de seu pai, num combate com os mouros em África, a 19
de maio de 1516.
Casou
com D. Maria de Ataíde, filha herdeira de Nuno Fernandes da Silva,
senhor de Penacova, alcaide-mor de Alvor, governador e capitão da
praça de Safim. Por morte de sua segunda avó, D. Maria de Noronha,
que sobreviveu a seu filho, o 3.º conde e avô de D. Sancho,
sucedeu o 4.º conde de Odemira nos estados que seus avós possuíam,
e que tinham sido do conde de Faro, e nos de sua mãe, D. Maria de
Ataíde, o que lho constituiu uma importantíssima casa, que
conservou com grande autoridade e estimação dos reis, a quem
serviu, pela sua representação. D. João III lha confirmou em
1556.
Foi
mordomo-mor da rainha D. Catarina, mulher deste monarca, e faleceu
em 1573. Casou com D. Margarida de Vilhena, filha de D. João da
Silva, 2.º conde de Portalegre, e de D. Maria de Menezes, filha de
D. Álvaro, e neta de D. Fernando I, duque de Bragança. Deste
matrimónio houve D. Afonso de Noronha, que foi o 5.° conde
Odemira.
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