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Paiva
(Francisco José de Paiva, 1.º barão e 1.º visconde de).
n.
12 de novembro de 1819.
f. [ 25 de dezembro de ]
1868.
Comendador
da Ordem de Cristo, grande oficial da Legião de Honra, de França;
grã-cruz da de Alberto o Valoroso, de Saxónia, e da ordem
de Falcão Branco, de Saxe-Weimar, comendador da de Carlos III, de
Espanha, e da Rosa do Brasil; comendador da de Nichan Iftihar, da
Turquia; do conselho de Sua Majestade, enviado extraordinário e
ministro plenipotenciário de Portugal em Paris, par do reino, etc.
Nasceu a 12 de novembro de 1819, faleceu em 1868.
Era
filho de José Caetano de Paiva Pereira; fidalgo cavaleiro da Casa
Real, membro do Supremo Tribunal de Justiça, e de sua mulher, D.
Ana Sofia Thompson. Sendo nomeado amanuense de segunda classe da Secretaria
dos Estrangeiros no Porto em abril de 1843, e continuando a servir
nessa repartição, foi em 1843 a Londres para ali servir às ordens
do duque de Palmela, continuando depois às ordens do visconde de
Castelões. Em setembro de 1845 foi nomeado secretário da legação
de Paris, e depois teve cargo de encarregado de negócios nessa
corte, onde se conservou até ser transferido, nesta categoria para
Berlim. Apesar da nomeação permaneceu em França, sendo promovido
a enviado extraordinário e ministro plenipotenciário, continuou em
Paris; serviu depois na Rússia,
voltando
mais tarde a França em 1852. Estava em Paris quando se discutiu a
questão do Charles et Georges, mas o seu papel não foi de
grande importância, porque o debate se concentrou sobretudo em
Lisboa. A sua situação em Paris era, porém, insustentável,
porque contraíra ali um grande número de dívidas que não podia
pagar. Por esse motivo é que teve transferência para Berlim, o que
lhe causou tão profundo desgosto, que se suicidou, enforcando-se.
Havia sido eleito par do Reino em 1862.
Casou
a 19 de dezembro de 1838 com D. Carlota de Oliveira Maia, filha de
António Maia, fidalgo cavaleiro da Casa Real, e de sua mulher D. Ana
Joaquina da Silva Maia. O título de barão foi-lhe concedido por
decreto de 22 de dezembro de 1853, e o de visconde, por decreto de
30 de abril de 1858.
O
seu brasão de armas, concedido por alvará de 17 de dezembro de
1834, é o seguinte: Escudo partido em pala; na primeira as armas
dos Pereiras: em campo verde uma cruz de prata florida e vazia no
campo; na segunda as dos Paivas: em campo azul três flores-de-lis
de ouro, postas em banda.
Genealogia
do 1.º visconde de Paiva
Geneall.pt
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