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Pinheiro
(D.
Diogo).
n.
f.
Doutor
em Leis, comendatário de S. Simão, de Carvoeiro, da Junqueira e de
Castro de Avelão, conselheiro de Estado, desembargador do Paço, D.
prior de Guimarães, etc.
Em
1453 foi advogado do duque de Bragança D. Fernando. Apesar de saber
que o seu papel era naquela lúgubre tragédia o de um comparsa,
apesar da sua qualidade de advogado, porque nada podia fazer para
salvar o duque, antecipadamente condenado no espírito do rei, o dr.
Diogo Pinheiro escreveu um manifesto em que pretendia mostrar a inocência
do duque de Bragança, e protestou energicamente contra as
monstruosidades do processo. Esse proceder não lhe alcançou as
boas graças de D. João II, valeu-lhe, porém, a de seu sucessor, o
rei D, Manuel, que o nomeou bispo do Funchal em 1514, sendo ele o
primeiro bispo daquela diocese. Foi sepultado no convento de Tomar,
por ser vigário da Ordem de Cristo.
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