Capitão-general
da ilha de S. Miguel e da cidade de Ponta Delgada, e 8.º donatário
da mesma ilha, donde também foi governador.
Nasceu
a 5 de janeiro de 1630, faleceu em Lisboa a 29 de dezembro de 1673.
Era filho do 3.º conde de Vila Franca, D. Rodrigo da Câmara,
gentil-homem da câmara de Filipe IV de Castela e III de Portugal, e
do conselho do rei D. João IV, falecido em 1672; e de sua mulher D.
Maria Coutinho, dama da rainha D. Isabel de Bourbon.
D.
Afonso VI lhe fez mercê de todos os bens e ordens, que pelas culpas
de seu pai haviam vagado para a coroa, e para fazer esquecer, e
mesmo apagar da memória as culpas do 3.º conde de Vila Franca, o
mesmo soberano lhe mudou o título que tinha herdado de seu pai, no
de Ribeira Grande, com a mesma cláusula do título anterior, de
juro e herdade, por alvará de 15 de setembro de 1662. O conde da
Ribeira Grande serviu na guerra da Restauração, na província do
Alentejo, sendo mestre de campo do terço de Setúbal.
Algum
tempo antes de falecer, havia enlouquecido. Casou com D. Mécia de
Mendonça, filha dos 2.os condes de Miranda, Diogo Lopes
de Mendonça e D. Leonor de Mendonça.