Casou com seu primo Martim Afonso de Melo, que por este casamento ficou sendo 2.º conde de S. Lourenço, comendador da Ordem de Cristo. Já era viúvo, tendo casado a primeira vez, na Índia, com D. Francisca da Guerra, filha de Duarte da Guerra Caldeira, e de sua mulher D. Guiomar Peixoto, senhora já viúva de Gonçalo Abranches. Antes do seu segundo casamento fora na Índia capitão de Mascate e do Cabo de Çamorim, e regressando ao reino, achou-se na aclamação de D. João IV em 1640. Exerceu os cargos de coronel dum terço de Lisboa, governador das Armas do Alentejo em 1642; membro do Conselho de Estado e de Guerra; vedor da Fazenda; gentil-homem da câmara do príncipe regente, depois D. Pedro II; senhor da vila do Bispo, dos Reguengos, de Sagres e Elvas; alcaide-mor desta cidade; comendador da Madalena, de Elvas, de S. Tiago de Lobão, S. Tiago de Pentalvos e do Rio Torto, todas as comendas na Ordem de Cristo. Esteve algum tempo preso no castelo de Lisboa pela morte do 6.º conde de Vimioso, na assaltada, em que estavam comprometidos seus filhos (V. o 3.º conde de S. Lourenço). Havendo afinal renunciado todos os postos militares, fal. em Lisboa a 31 de julho de 1671.