Herdou toda a casa de seu pai, e serviu na guerra da Restauração. Era filho do 3.º conde de S. Lourenço Luís de Melo da Silva, a de sua mulher D. Filipa de Faro. Foi mestre de campo do terço de Campo Maior, tenente general de cavalaria do Alentejo, governador e capitão general do Algarve. 

Apenas D. João IV subiu ao trono, nomeou-o governador de Cascais. Comandou o exército do Alentejo, em substituição de Matias de Albuquerque, quando em 1641 foi preso por suspeito de tomar parte na conspiração do marquês de Vila Real. Em nada se distinguiu. Em 1642 as intrigas dos cortesãos promoveram a sua demissão, e foi nomeado governador do Algarve, lugar que não tinha importância. Em 1647, depois da morte de Matias de Albuquerque, voltou a tomar o comando do exército do Alentejo, mas em nada se distinguiu o seu comando, que durou três anos, e que todo se resumiu em escaramuças, em cercos e em defesas de pequenas praças. Em 1650 foi substituído pelo conde de Soure. Voltando à corte, meteu-se também na célebre pendência do Jogo da Pela, em que mataram o 6.º conde de Vimioso, pendência em que figuravam vários fidalgos e em que entrava também seu pai. Por esse motivo esteve preso, saindo da cadeia quando faleceu D. João IV. Novamente tomou o comando do exército do Alentejo; mas foi infeliz nas suas estratégias de guerra, de que resultou perder uma tentativa sobre Badajoz, e algumas praças. Esta fatalidade desconceituou-o muito na opinião geral, e perdeu tanto o prestígio no espírito dos soldados, que foi preciso substitui-lo em 1658, por Joannes Mendes de Vasconcelos, que também não foi dos generais mais felizes.