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São
Lourenço
(Francisco Bento Maria
Targini, barão e visconde de).
n. 16
de outubro de 1756.
f. 1827
Comendador
das ordens de Cristo e de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa,
do conselho da rainha D. Maria I, etc.
Nasceu
em Lisboa a 16 de outubro de 1756, faleceu em Paris em 1827.
Era
filho dum italiano. Começou a sua carreira entrando como caixeiro e
subindo depois a guarda livros duma casa de comércio em Lisboa,
foi-se elevando, graças ao seu talento, acompanhou ao Brasil a família
real, em novembro de 1807, e ali foi nomeado conselheiro de Estado e
conselheiro de Fazenda, sendo agraciado com o título de barão de
S. Lourenço por decreto de 17 de dezembro de 1811, e mais tarde com
o de visconde por decreto de 3 de maio de 1819.
Considerado
como absolutista, foi um daqueles que ao regressarem a Portugal com
D. João VI, não tiveram licença para desembarcar, e retirando-se
para Paris, ali faleceu. Apesar dos acontecimentos de 1823 o
visconde de S. Lourenço, que também fora tesoureiro-mor do Real Erário
no Brasil, não quis voltar a Portugal.
Escreveu:
À
memória de Bartolomeu Montano, medico do hospital de S. José; ode,
Lisboa, 1793; O Paraíso perdido; poema épico de J. Milton,
traduzido em verso português, com reflexões e notas, Paris,
1823; dois tomos com estampas; Ensaio sobre o homem, de Alexandre
Pope, traduzido verso por verso; dado à luz por uma Sociedade Literária
da Grã-Bretanha, Londres; três tomos. Esta versão é
acompanhada com o texto inglês, e de notas muito extensas e muito
eruditas.
Defesa
de Francisco
Bento Maria Targini, visconde de São Lourenço
Academia
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