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Seabra
(Jorge
Leite Pereira de Almeida).
n. 11
de agosto de 1835.
f. 15
de março de 1906.
Bacharel
formado em Direito pela Universidade de Coimbra, procurador à
Junta-Geral do distrito de Bragança, presidente da câmara de Vila
Flor, deputado, etc.
Nasceu
a 11 de agosto de 1835 na casa de seus pais em Vila Flor, tendo por
padrinhos seus tios paternos Francisco António de Morais Souto
Maior e Castro e D. Luísa Rita Leite Pereira de Almeida, senhores
da casa o do morgado da Praça naquela vila. Faleceu em Vinhais a 15
de março de 1906. Era filho de Francisco Leite Pereira de Almeida,
fidalgo de linhagem, oficial de dragões e senhor de casa vinculada
em Vila Flor, e de D. Felicidade Perpétua de Seabra.
A
sua ascendência é muito nobre e distinta. Seus avós: Francisco
Leite Pereira, oficial do Regimento de Infantaria de Bragança,
natural e senhor de casa em Favaios, e D. Rosa Rita de Almeida
Machado e Lemos, senhora de casa vinculada em Vila Flor; segundos avós:
Miguel Ferraz de Magalhães Leite Pereira, natural de Sucçães,
fidalgo da Casa Real, e sargento-mor de Favaios, e D. Mónica
Teixeira de Barros Beça de Mesquita, filha do capitão-mor o
morgado do Espírito Santo, em Favaios, Gonçalo de Barros Beça da
Mesquita; terceiros avós: Miguel Rebelo Leite Pereira de Meireles,
fidalgo da Casa Real e senhor da nobre casa do Telhado, no Arco de
Baúlhe, em Basto, e D. Francisca Teixeira de Magalhães Ferraz da
Fontoura, natural de Sucçães quartos avós: D. Ana Álvares Leite
Pereira e Baltasar Leite Pereira Rebelo de Meireles, senhor da casa
já, citada, fidalgo da Casa Real, sexto neto de D. Frei Álvaro Gonçalves
Pereira, 6.º grão prior do Crato, senhor dos castelos da Amieira,
Belver e Flor da Rosa, fidalgo ilustre e descendente dos reis godos,
pai de trinta e dois filhos, sendo um deles o célebre condestável
D. Nuno Álvares, tronco da casa de Bragança.
Jorge
de Seabra, matriculando-se na universidade foi um dos estudantes
mais considerados do seu curso, o qual concluiu em 1858, tomando o
grau de bacharel. Foi deputado na legislatura de 1870, pertencendo
ao partido progressista, mas nos últimos tempos havia abandonado a
política. Além dos cargos já citados, foi recebedor da comarca de
Vinhas, exerceu a advocacia com muita distinção nas comarcas de
Moncorvo, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Vinhais. Era muito
versado em literatura e estudos históricos.
Casou
com D. Cândida Francisca Fernandes Falcão, filha de Jerónimo Falcão,
antigo empregado da fazenda e senhor da casa de Pousaflores, de quem
houve, além doutros filhos que morreram crianças, o Dr.. Antero
Falcão Leite Pereira de Seabra, casado com D. Graça Grilo de
Seabra, o qual em 1905 era juiz de direito da comarca de Vide; D.
Lavínia da Purificação, solteira, e D. Constância Lucília,
casada com Zeferino da Veiga e Magalhães, escrivão‑notário
em Vila Flor, com larga descendência.
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