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Sousa
(D.
Maria Peregrina de).
n. 13
de fevereiro de 1809.
f. [ 16 de
novembro de 1894 ].
Escritora,
romancista e poetisa.
Nasceu
no Porto a 13 de fevereiro de 1809, sendo filha do comerciante António
Ventura de Azevedo e Sousa, e de D. Maria Margarida de Sousa Neves.
Foi
muito conhecida e considerada romancista e poetisa, mas as suas
numerosas composições, que lhe granjearam repetidas aplausos e
louvores de juizes autorizados, existem disseminadas em vários
jornais literários e políticos, que desde 1842 começaram a tê-la
a por colaboradora, tais como o Arquivo
popular,
Restauração
da Carta,
Revista
Universal Lisbonense,
Íris,
do Rio de Janeiro; Aurora,
Pirata,
Braz
Tisana,
Lidador,
Pobres
do Porto,
etc. Alguns dos romances publicados nessas folhas, têm a assinatura
de Uma
obscura portuense,
outros a de Mariposa,
muitos com o nome completo, ou com as iniciais D. M. P. Em publicação
separada, em 1859: Retalho
do mundo,
romance dedicado a António Feliciano de Castilho, o qual se compõe
de 58 capítulos, que são os desenvolvimentos de outros tantos rifões,
adágios e anexins populares, que lhe servem de títulos. Na Revista
Universal
saiu as Superstições
do Minho,
de que se tentou fazer uma colecção separada, com uma introdução
ou advertência preliminar pelo referido poeta Castilho, mas ficou
interrompida logo na 1.ª folha, por causa das lutas políticas de
1846, e nunca mais continuou. Publicou em 1863, em Lisboa, o romance
Rhadamanto
ou a mana do conde;
seguido do Roberto
ou a força da sympathia;
esta edição foi feita a expensas da sociedade Madrépora, do Rio
de Janeiro, que estava então florescente e se destinava a proteger
as publicações literárias e os escritores portugueses. Escreveu
também algumas notas para a versão dos Fastos
de Ovídio por A. F. de Castilho, nos tomos I, II e III. Na Gazeta
de Portugal,
de 1843, uma narrativa sob o título Um
romance de Tomas
da Gandara.
Na Revista
Contemporânea
de Portugal e Brasil,
tomo III, Setembro, de pág. 273 a 312, vem publicada uma biografia
desta ilustre escritora e poetisa, escrita pelo já citado escritor
e poeta António Feliciano de Castilho.
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D. Maria Peregrina de Sousa, uma Portuense com raízes Maiatas Maia Turismo
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