n. 9 de agosto de 1818.
f. 9 de agosto de 1908.
Grande
de Espanha de 1.ª classe, 9.º administrador do morgado de Soidos,
moço fidalgo, representante dos Pereiras Patos, de Alcochete,
Novais Pimenteis, de Aldeia Galega, representante dos Coutinhos e
Pachecos e senhor donatário dos reguengos do Cartaxo e Vale da
Pinta.
Nasceu
em Lisboa a 9 de agosto da 1818, faleceu em Alcochete, com noventa
anos completos, a 9 de agosto do 1908. Era filho do 4.º marquês de
Soídos.
Frequentou
as aulas dos frades de S. Vicente e as do Colégio dos Nobres, e
mais tarde, em 10 de outubro de 1833 assentou praça no exército
realista, na 3.ª companhia do Regimento de Artilharia da Corte.
Mudou depois para o Regimento de Caçadores da Beira Baixa, onde
chegou ao posto de alferes, e finalmente, quando foi da convenção
de Évora Monte, era tenente do Batalhão de Caçadores n.º 11.
Depois da queda do antigo regime, vendo-se perseguido, bem como seu
pai, que ainda chegou a estar no Limoeiro, emigrou para a Itália,
donde só mais tarde, regressou, vivendo sempre afastado da política.
Em
22 de abril de 1814 casou com D. Maria José da Graça Teles de Melo
de Almeida Malheiro, filha de Francisco Teles de Melo de Albuquerque
Brito Freire de Faro e Meneses, secretário do Conselho de Guerra,
moço fidalgo, etc., e de sua mulher D. Maria Ana Guilhermina de
Antas da Cunha Leite Pacheco de Baena de Almeida Malheiro.