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O Portal da História Dicionário > Luís Álvares de Távora, 3.º conde de S. João da Pesqueira e 1.º marquês de Távora
Luís Álvares de Távora
Luís Álvares de Távora

 

Távora (Luís Álvares de Távora, 3.º conde de S. João da Pesqueira e 1.º marquês de).

 

n.       7 de março de 1634.
f.        25 de novembro de 1672.

 

General no tempo da Restauração de 1640. 

Nasceu a 7 de março de 1634; faleceu a 25 de novembro de 1672. Era filho segundo do 2.º conde do mesmo título, e 16.º senhor da casa de Távora, e de sua mulher D. Arcângela Maria de Portugal.

Começando desde muito novo a servir no exército do Alentejo, achou-se no sitio de Badajoz, no posto de mestre de campo, na batalha de S. Miguel, em 1658, e na batalha das Linhas de Elvas em 1659, em que foi ferido. Quando nesse ano de 1659 se acendeu com mais força a guerra na fronteira do Minho; passou a essa província com mais alguns oficias conhecidos pelos seus talentos e bravura, e na campanha de 1661, exercendo o cargo de general da cavalaria, por mais duma vez surpreendeu os espanhóis causando-lhes numa dessas ocasiões perdas consideráveis. No ano seguinte, 1668, continuou a distinguir-se na brilhante campanha que do nosso lado dirigiu o conde do Prado, e passou depois a governar a província de Trás-os-Montes. Em outubro de 1663, saindo de Chaves com cinco e mil e quinhentos homens de infantaria, mil e trezentos de cavalaria e oito canhões, entrou pela Espanha dentro com grande ímpeto, queimou a saqueou mais de cento e cinquenta vilas e lugares, até que os clamores dos povos obrigaram o general espanhol, que estava na fronteira do Minho, a dirigir se para o lado de Trás-os-Montes. O conde do Prado, antigo chefe e amigo do conde de S. João da Pesqueira, atravessou logo o Minho e tomou o forte de Gayon, o que obrigou o castelhano a voltar de novo a Galiza, sendo seguido pelo conde de S. João da Pesqueira, que prestou auxílio ao conde do Prado habilitando-o a fortificar-se solidamente no sitio de Gayon. Em 1664 marchou com alguma tropa para o Alentejo, e tomou parte na expedição contra Valência, e sendo chamado outra vez no ano imediato à província em que se ia travar uma das acções mais brilhantes dessa guerra, entrou na batalha de Montes Claros em 1655, deu manifestas provas do seu denodo e dos seus dotes militares. 

Posteriormente, foi o conde de S. João da Pesqueira agraciado com o título de marquês de Távora por carta de 18 de agosto de 1669. Foi depois nomeado gentil-homem da câmara do príncipe D. Pedro e vereador da câmara de Lisboa. Casou com sua prima D. Inácia de Meneses, filha de D. Rodrigo Lobo da Silveira, 1.º conde de Sarzedas.

 

 

 

 

Luís Álvares de Tavora, 1º marquês de Tavora
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Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume VII, pág. 
54.

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