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Utrecht
(Tratado de).
Com
o nome desta cidade dos Países Baixos se designa o tratado, ou
melhor o conjunto de actos diplomáticos, que puseram termo à Guerra
da Sucessão de Espanha. O tratado de Utrecht foi assinado a 11 de abril
de 1713, e no ano seguinte os de Rastadt e de Baden, que o
completam. Estes tratados foram impostos a todos pelo cansaço geral
dos beligerantes. Não há dúvida que o tratado de Utrecht marca
uma divisão bem distinta na história.
Reunido
em 1709 o congresso de Utrecht, ao qual assistiu como plenipotenciário
de Portugal o IV conde de Tarouca, D. João Gomes da Silva, seguiram-se
lutas e complicadas negociações, sendo por fim assinada a paz
geral no referido ano de 1713. A 7 de novembro de 1712 tinha sido
assinada a suspensão de armas entre Portugal, França e Espanha. O
tratado de paz definitivo foi passado pelos nossos embaixadores,
conde de Tarouca e D. Luís da Cunha, ratificado por Luiz XIV a 13
de abril de 1713 e por D. João V a 9 de maio. Os nossos
historiadores dedicaram a estes acontecimentos, e aos que se
produziram depois, largas páginas.
Bibliografia: A
Historia de Portugal, por Pinheiro Chagas; a de Oliveira Martins
e de Schaeffer; Quadro elementar, do visconde de Santarém; a
Historia Genealógica, de D. António Caetano de Sousa, etc.
No cartório dos srs. condes de Tarouca, encontram-se numerosos e
valiosos documentos das Negociações do ilustre embaixador,
seu antepassado.
Quanto
às medalhas comemorativas da paz de Utrecht, mandadas cunhar pelo
conde da Ribeira, veja-se a Memória, de Lopes Fernandes, e a
Noticia da entrada publica que fez em Paris, a 18 de agosto
de 1715 o mesmo conde, por Inácio Barbosa Machado, Lisboa; 1716.
Também se publicou em Lisboa uma edição oficial do Tratado.
Embaixadores e plenipotenciários de Portugal e Castela assinando
a paz aos 6 de Fevereiro de 1715 O Portal da História
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