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Van Deiters (Henrique).
n. c.
1839.
f. 9 de setembro de 1862.
Poeta de muito talento, que morreu
ainda novo. Nasceu em Lisboa em 1839, pouco mais ou menos, sendo
oriundo de uma família holandesa. Faleceu na mesma cidade a 9 de
setembro de 1862, vítima de tisica pulmonar.
Colaborou em vários jornais, como a Ilustração,
Panorama, Estrela de Alva, Revista contemporânea,
Nação, etc. Publicou em 1860 um volume de poesias. Na Revista
contemporânea inseriu uma elegia ao naufrágio do brigue Mondego,
e a tradução em verso da lenda alemã do Judeu errante,
composições de largo fôlego, que lhe deram reputação de poeta.
Depois da sua morte publicaram-se no ano de 1861 três comédias em
um ato, que ele escrevera em colaboração com Avelar Machado: Dois
cães a um osso, Cenas intimas e Não envenenes, tu, a
mulher.
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