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Vargas (José Marcelino de Sá).
n. 13
de agosto de 1802.
f. 1876.
Bacharel formado em leis pela
Universidade de Coimbra, ministro de Estado, etc. Nasceu em
Bragança a 13 de agosto de 1802, faleceu em 1876.
Tendo seguido a carreira judicial,
chegou a conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça. Na política
seguiu a direção de Costa Cabral, e em janeiro do 1849 foi chamado
ao ministério, e encarregado de gerira pasta da justiça. Durante
esse ministério em que o duque do Saldanha teve por algum tempo a
pasta do reino, geriu-a ele também alguns dias, quando o duque de
Saldanha esteve doente, desde 1 a 14 do junho de 1849, e quatro dias
depois saiu do poder. Em 1860, tendo falecido de repente na câmara
o ministro da marinha Ferreri, Sá Vargas aceitou do gabinete
regenerador o encargo de o substituir, e foi ministro da marinha de
1 de maio a 4 de julho de 1860. Quando António José d'Avila,
depois duque de Ávila e Bolama, chegou a formar, senão um partido,
pelo menos uma fação governativa, Sá Vargas aderiu às suas
ideias, e aceitou em 1 de março do 1871 a pasta da justiça vaga
pela saída de Saraiva de Carvalho. O ministério Avila caiu em 13
de setembro de 1871, mas os amigos do chefe do gabinete continuaram
a apoiar o gabinete regenerador que lhe sucedeu, e Sá Vargas foi
por algum tempo presidente da câmara dos deputados, sendo depois
nomeado par do Reino. Sá Vargas fora um político muito faccioso,
mas apesar disso, soubera praticar um ato de generosidade,
escondendo cm sua casa António Rodrigues Sampaio, quando era
perseguido pelo governo cabralista, que tinha em Sá Vargas um dos
seus mais dedicados esteios. Sampaio nunca esquecera esse ato
cavalheiresco dum homem que não tinha o hábito de os praticar.
Vargas, José Marcelino de Sá (1802-1876) Politipedia
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