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Arthur Wellesley, duque de Wellington
Arthur Wellesley, duque de Wellington

Wellington (Arthur Wellesley, duque de).

 

n.      30 de abril de 1764.
f.       14 de setembro de 1852.

 

Célebre general e político inglês, que incluímos neste nosso trabalho, pela grande parte que tomou na guerra Peninsular, relativamente a Portugal

Nasceu em Dublin a 30 de abril de 1764, e faleceu em Walmer Castle, a 14 de setembro de 1852.

O nome de Wellington tornou-se notável, pela bravura com que entrou em batalhas, comandando aguerridas forças em defesa do seu país, e precedido da mais gloriosa fama é que veia a Portugal, durante a campanha Peninsular e lhe prestou valiosos serviços. Foi o comandante de uma expedição que se reuniu em Cork e que foi mandada operar na Península. Na tarde de 9 de abril de 1809 o embarque das tropas estava terminado: A 12 a esquadra levantou ferro; e tendo o dia 10 chegado ás alturas da Corunha, o seu comandante demorou-se a conferenciar por um pouco com as autoridades da Galiza, dirigindo-se depois ao Porto, onde se decidiu que o desembarque se efectuasse junto à foz do Mondego, o que fez com toda a felicidade no dia 1 a 5 de agosto. Ao saber que um exercito inglês havia desembarcado em Portugal, Junot, comandante das tropas francesas que ocupavam este país, determinou opor-se ao progresso da invasão, para o que saiu o general Laborde de Lisboa, e Loison de Estremoz, afim de se reunirem em Leiria, ficando o general em chefe em Lisboa para reprimir qualquer movimento insurreccional, se por ventura se desse. Wellesley, avançando imediatamente depois do seu desembarque, não permitiu que se efectuasse esta reunião, e Laborde teve de recuar da Batalha para a Roliça, sendo nos arredores desta pequena povoação, que teve lugar o primeiro encontro entre os conquistadores da Europa, e aqueles que estavam destinados para os vencer; e aí começou verdadeiramente essa célebre guerra peninsular, de tão gloriosa nomeada na história do país, e em que tanto se distinguiram as tropas aliadas, que nela tomaram parte. A batalha da Roliça, posto que não tivesse tão grande desenvolvimento como outras muitas que depois se lhe seguiram, é com tudo uma daquelas, de que os veteranos peninsulares se recordavam com mais orgulho, e passa historia militar por um modelo do género; com efeito nada há tão bem disposto como aquele ataque de Wellington, e aquela resistência e retirada de Laborde. A falta de cavalaria no exército aliado foi causa de que a vitória não fosse tão completa como podia ser, efectuando o inimigo a retirada em boa ordem. A sua perda contudo foi considerável deixando em nosso poder grande número de prisioneiros e três peças de artilharia. Tendo, ao outro dia da acção, chegado de Inglaterra uma brigada de reforço, e outra no dia 20, Wellesley resolveu avançar para Mafra, flanqueando a posição dos franceses em Torres Vedras; infelizmente sir Harry Burrard, assumindo o comando em chefe do exército, paralisou este movimento, e não houve razões que o fizessem mudar de tão funesta resolução. Junot, sendo informado da derrota de Laborde, saiu a toda a pressa de Lisboa para assumir o comando, tinha precisão de combater imediatamente; qualquer demora equivalia a uma derrota, porque os viveres faltavam-lhe, e esperava a cada momento a notícia de que Lisboa se havia revoltado; andando pois toda uma noite e forçando a marcha, na madrugada do dia 21 de agosto fez alto a distancia de uma légua dos piquetes ingleses. A força dos dois exércitos era aproximadamente igual, porque, se os aliados eram um pouco superiores em infantaria, os franceses excediam-nos em cavalaria, sendo ambos quase iguais em artilharia. Junot fez imediatamente as suas disposições para o ataque, e ás 10 horas da manhã deste mesmo dia 21 começou a acção de Vimeiro. O inimigo foi avistado em grandes massas de cavalaria sobre a estrada da Lourinhã, e era evidente que o ataque principal seria contra as alturas, que ficam nesta estrada; e que formavam parte da esquerda, dos aliados; com efeito, este se efectuou com aquela impetuosidade, que caracteriza as tropas francesas, e sendo apoiado com grande parte da sua cavalaria, arma em que como dissemos, era superior aos aliados; mas coisa alguma pode exceder o valor e denodo, com que foi repelido pelas nossas tropas, carregando em linha, à baioneta. Quase ao mesmo tempo procurou atacar as alturas do centro, onde a sorte lhes foi igualmente adversa; graças ao valor das tropas, e ás sabias disposições tomadas por Wellington, que por uma circunstância feliz, nesse dia comandava em chefe. As tropas portuguesas foram colocadas na primeira linha, a pardas inglesas, e rivalizaram com elas em perícia e coragem, como o próprio general o confessou. Nesta acção, em que se empenharam quase todas as tropas francesas em Portugal, e comandadas pelo duque de Abrantes em pessoa, apenas tomou parte a metade das forças aliadas, e ainda assim foram aquelas inteiramente derrotadas, perdendo 13 peças de artilharia, 23 carros de munições e apetrechos de guerra, um oficial general ferido e prisioneiro (Brenier), e um grande numero de oficiais e soldados, mortos, feridos e prisioneiros. Mas como da batalha da Roliça se não puderam tirar as consequências, que eram de esperar, pela intempestiva chegada de sir Harry, assim também a de Vimeiro não apresentou os resultados que podia dar, devido também à intromissão não menos nociva de outro superior imbecil, sir Hew Dalrymple; este, em lugar de progredir em seus sucessos, e obrigar o exército inimigo a render-se à discrição, começou logo a entabular essas negociações, que deram em resultado a chamada convenção de Cintra. Este tratado, que o vencedor da Roliça e Vimeiro absolutamente desaprovou, o desgostou a ponto que o levou a dar, a sua demissão e voltar para Inglaterra. Aí tendo recebido os agradecimentos de ambas as câmaras pelo seu comportamento em Portugal, marchou para a Irlanda onde reassumiu o seu lugar de primeiro secretário. (V. Roliça e Vimeiro).

Em consequência dos acontecimentos que se deram por esta época, a Inglaterra desgostou-se um tanto do sistema de fazer a guerra no continente; mas tendo-se interrompido novamente as relações entre a Áustria e a França, e seguindo-se a guerra entre estas duas potências, o gabinete inglês inclinava-se um tanto a repetir os seus primeiros ensaios; para o que lord Castlereagh consultou Wellesley que foi absolutamente desta opinião, enviando-lhe uma memória para a defesa de Portugal e sistema a seguir nela. Aprovado o seu projecto, foi-lhe conferida a nomeação de comandante em chefe e nesta qualidade aportou ao Tejo em 22 de abril de 1809. Os dois exércitos mais principais que tinha a combater, chegando à península eram, ao norte, o que comandava o duque da Dalmácia, e ao sul, o que obedecia ás ordens de Victor, prevendo com o seu habitual talento que estes dois exércitos estavam bastante afastados para poderem prestar-se auxilio recíproco, resolveu atacar primeiro o que estava ao norte e depois voltar rapidamente ao Tejo, para ir com o auxilio do general Cuesta combater o de Victor. Em virtude deste projecto marchou para o Douro com a maior presteza, e chegou a Vila Nova de Gaia sem a mais pequena oposição do inimigo; mas encontrou ante si um obstáculo quase invencível, que era o próprio rio, para cuja passagem não havia meios de qualidade alguma. Das alturas de Vila Nova de Gaia Wellesley descobria já as bagagens de Soult, que desfilavam, pela estrada de Valongo; era evidente que o inimigo se retirava; podendo ainda lançar-se na Beira, destruir o corpo isolado do comando de Beresford, ou seguir directamente para a Galiza, Wellesley daquele mesmo ponto reconheceu quanto importante lhe seria ocupar na margem direita do Douro o edifício do Seminário, suficientemente forte para apoiar uma pequena força, que passasse primeiro, e podendo depois, quando reforçada, marchar directamente sobre a linha de retirada do inimigo com a qual o dito edifício comunicava. Segundo vários historiadores ingleses, deve-se a uma circunstância muito particular o ter podido vencer-se o obstáculo principal, que a isso se opunha, e que era o rio Douro, como dissemos. Um barbeiro, do Porto, tendo iludido a vigilância das sentinelas francesas, atravessou para a margem esquerda num pequeno bote, onde o coronel Waters o encontrou conversando com o prior de Amarante: prestando-se este último a auxiliar a empresa, os três passaram novamente à outra margem, donde voltaram em menos de meia hora com alguns barcos maiores. O inimigo só teve conhecimento destes movimentos depois que um batalhão efectuou o seu desembarque, e tomou posição debaixo das ordens do tenente general Paget; este primeiro corpo, em breve reforçado por uma brigada inglesa e um batalhão português, foi carregado pelo próprio general Soult e quase todas as suas forças de infantaria, cavalaria e artilharia; mas resistindo esses. denodadamente, e tendo aparecido no flanco esquerdo do inimigo a brigada inglesa, que havia passado em Avintes, e no direito as que o haviam feito abaixo de Vila Nova de Gaia, Soult, resolveu-se a retirar, deixando em nosso poder algumas peças de artilharia, muitas munições, e vários prisioneiros. Segue se a batalha de Talavera de la Reina, em que as tropas espanholas do general Cuesta cooperaram com o exército anglo-português e que, mais do que uma acção geral, foi uma série de combates horríveis. Ao cabo de dois dias de carnificina os franceses abandonaram o campo, supondo se que as suas perdas não seriam inferiores a 10.000 homens, e que as dos aliados excederam a 5.000. Mas circunstâncias particulares fizeram ainda com que da batalha e vitória de Talavera se não tirassem as consequências que eram de esperar. Para impedir que progredissem as doenças que começavam a grassar no exercito por causa das proximidades do Guadiana, e também para poder conseguir as provisões de boca que as autoridades espanholas não cuidavam em fornecer-lhe, Wellesley viu-se obrigado a retirar para a, fronteira de Portugal, indo acampar em Badajoz.

Entretanto, fora da península, Napoleão triunfava em toda a linha; as suas armas saíam vitoriosas de combates sucessivos, e o seu casamento com uma filha da casa de Áustria, prometendo-lhe uma paz duradoura no continente, dar-lhe-ia ensejo de concentrar na península hispânica toda a sua atenção e toda a sua força. Assim, a situação do exército anglo-português nada tinha de invejável, porque estava na contingência de ser aniquilado a breve prazo, e os combatentes, que não tinham ilusões a tal respeito, possuíam-se do mais profundo desânimo. Mas Wellesley via tudo, ponderava tudo, e em meados de Outubro partia para Lisboa a assegurar-lhe a defesa e a proceder ao levantamento dessas famosas linhas de Torres Vedras, Que com tão alto renome ficaram na história da guerra peninsular. Entretanto, supunha-se que os ingleses iam fazer-se ao mar; e que Portugal e Espanha ficariam à mercê de, Napoleão.

A Soult seguiu-se Massena que em 21 de junho tomou o comando do exercito francês, chamado o grande exercito de Portugal, e com ele invadiu o país, sendo esta a terceira invasão que se deu. Depois do cerco de Almeida, celebre pela explosão do castelo, que obrigou a uma capitulação (V. Almeida), Massena avançou por Viseu, e Wellesley retirou-se pela margem esquerda do Mondego, mas conhecendo-se evidentemente que o desígnio daquele era marchar sobre Lisboa, Wellesley resolveu esperá-lo, e, tomando posição no Buçaco, A 27 de setembro, Massena atacou o exercito aliado. Deu-se então a grande batalha, tão desastrosa para o exercito invasor, e na qual tanto Wellesley como as tropas do seu comando foram duma coragem admirável, ficara de o solo juncado de mortos e de feridos. (V. Buçaco, Batalha do). Depois o exercito aliado retirou-se para dentro das linhas de Torres Vedras, e então realizou se o que Wellesley, havia previsto. Massena, conservando-se seis semanas dentro delas, recuou ante o inexpugnável das posições, e perdendo pela fome e pelas doenças uma grande parte do seu exército, teve de atravessar novamente a fronteira, abandonando Portugal, onde apenas deixou guarnição em Almeida. Wellesley propôs-se então a fazer os sítios, tanto desta ultima praça como de Badajoz; mas os franceses ligando grande importância à sua posse; para nelas, estabelecerem a base para uma nova invasão, Massena acudiu a socorrê-las, saindo de Salamanca com um grande e luzido exercito. As forças aliadas eram inferiores quase um terço ás do comando de Massena, mas Wellesley ligava tanta importância ao bloqueio de Almeida, que preferiu arriscar o combate com esta desproporção numérica, a ter de o abandonar. Deu-se então a batalha, que tomou o nome de Fuentes de Oñor, da pequena aldeia, em que se apoiava a direita dos aliados. A batalha durou dois dias, em que o valor dos adversários foi inexcedível, batendo-se o exercito anglo-português com a fina flor das tropas francesas, sustentando se combates tremeu, dos à ponta de baioneta, disputando-se o terreno palmo a palmo: sob um furacão de fuzilaria; sem, que os famosos couraceiros de Montbrun, triunfantes em Wagram, com os soldados de Ney, vencedores dos russos em Friedland, conseguissem esmagar os seus contendores, antes tendo; por fim, de ceder-lhes o campo já quando alagado de sangue e coberto de cadáveres. Vendo que era impossível obter, um triunfo decisivo, Massena contentou-se em permanecer mais um dia em frente das nossas posições; retirando no outro pela estrada de Cidade Rodrigo.

À batalha de Fuentes de Oñor, seguiu-se o sítio de Badajoz interrompido pelo exército de Soult, o que deu lugar à sanguinolenta batalha de Albuera, em que os aliados, não obstante ganharem a vitória, tiveram ainda assim quase 2 terços do seu exército postos fora do combate: O sítio, novamente começado, pelos aliados, foi, ainda outra vez interrompido, porque o exército francês avançava, em força. Para o esperar, Wellesley tomou posição no Caia; e muito tempo esperou uma batalha geral; mas passando quase um mês, os franceses retiraram, marchando para o Norte os do comando de Marmont, e para Sevilha os que obedeciam a Soult, e Wellesley deixando Hill no Alentejo em observação a Gerard, mudou o seu quartel general para Portalegre, e logo depois para Fuentes Grinaldo. Em janeiro de 1810 tomou Wellesley aos franceses a praça de Cidade Rodrigo, após um cerco que durou onze ou doze dias; e que acabou por um renhido combate, e depois tomou-lhes Badajoz, após um cerco de vinte dias de trincheira aberta e um sangrento combate; em que as tropas anglo-lusas fizeram prodígios de valor. A 13 de junho, lorde Wellington atravessou o Águeda, e a 17 entrou em Salamanca, onde foi esplendidamente recebido. Continuou, porém, as suas operações, porque os franceses tinham retrocedido e estavam à vista, comandados por Marmont, e a sua força era considerável. Dias depois travou-se a famosa batalha de Salamanca, que se prolongou pela noite adiante e que serviu para Wellington pôr mais uma vez em relevo os seus, grandes dotes militares, mostrando-se em tudo digno da alta reputação que o seu nome tinha criado. Os dois generais inimigos rivalizaram em valentia, mas os franceses perderam por fim a acção e a batalha de Salamanca como que abriu aos aliados as portas de Madrid, posto que, para lá entrarem, tiveram ainda de travar alguns renhidos combates. De Madrid, avançou Wellington para Burgos, a cujo castelo pôs cerco; não pôde, porém, continuá-lo, por lhe faltarem os meios próprios, e sobretudo a artilharia de sítio, tendo de abandoná-lo ao cabo de trinta dias em que de parte a parte houve os maiores rasgos de valor e de coragem. O exército anglo-luso empreendeu então a sua retirada, que efectuou da maneira mais brilhante, retrocedendo para as alturas de S. Cristóvão, em Salamanca. Ambos os exércitos combatentes precisavam descansar. De parte a parte se haviam sofrido perdas enormes calculando se que só em doze dias tinham sido postos fora do combate 20.000 homens, e Wellington aproveitou o ensejo para fazer importantes reformas que o habilitassem a apresentar-se novamente em campo com todas as probabilidades de um bom êxito.

Organizado mais convenientemente o seu exército, em abril de 1813 estava já em condições de recomeçar a guerra; e tanto que a 13 daquele mesmo mês iniciou a sua última e mais importante campanha da península. Àquela data, os franceses ocupavam com forças consideráveis a margem direito do Douro, na qual tinham levantado importantes obras de defesa. Wellington julgou de melhor aviso torneá-las do que atacá-las de frente, e por uma hábil combinação que fez com as tropas espanholas da Galiza passou ao norte do rio, tomando assim de revés as posições inimigas e atacando-lhes o flanco direito, ataque tanto mais perigoso para os franceses quanto mais espalhados estavam, e por concentrarem. Assim, 70.000 ingleses e portugueses, espanhóis da Extremadura e 12.000 da Galiza, ao todo 90.000 combatentes, marcharam contra as massas inimigas disseminadas, que tiveram de retirar sucessivamente. Seguiu-se se uma série de combates mais ou menos importantes, até que o exército de José Bonaparte, já em plena retirada, tomou posição em frente de Vitoria. O terreno foi escolhido pelo marechal Jourdan, e era na realidade excelente campo de batalha, tendo apenas o defeito de ser grande de mais. Wellington tinha sobre o seu adversário a superioridade numérica, e este a da melhor composição do seu exército, que era mais forte em cavalaria e artilharia. A batalha de Vitoria (V. este nome) foi uma das mais importantes da Guerra Peninsular, porque dela resultou a desorganização total dos exércitos franceses que estavam reunidos, a perda da sua artilharia, bagagens, caixa militar, toda a correspondência e mais papéis do ex-rei José, e várias bandeiras. Entre os despojos da batalha de Vitoria, o duque de Wellington mandou para Inglaterra o bastão do marechal Jourdan, e em troca dele o príncipe regente lhe mandou o bastão de marechal de Inglaterra, ao qual se seguiu a nomeação de coronel do 1.º regimento das guardas depois da batalha dos Pirenéus. A praça de S. Sebastião da Biscaia foi tomada de assalto a 31 de agosto; o castelo capitulou a 10 de setembro, e a 7 de outubro o exército anglo-luso atravessou o Bidassoa. Em 1814 seguiu-se um armistício geral, a paz foi definitivamente estabelecida, e lord Wellington, que tinha sido um dos heróis da campanha, partiu para Paris na qualidade de embaixador. A 10 de junho desse ano voltou ao seu quartel-general a Bordéus, e ali se despediu do valente exercito peninsular que tinha sido seu companheiro de fadigas, de perigos e de glórias: A sua recepção em Inglaterra foi um verdadeiro triunfo. A 28 de junho, na sua qualidade de duque, tomou assento na câmara alta. O grande general entrou então na política, foi várias vezes ministro, gozando da maior consideração, chanceler da Universidade de Oxford, etc.

 

 

 

Arthur Wellesley, general britânico
O Exército português em finais do Antigo Regime

 

 

 

 

 

 

Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico,
Volume VII, págs. 700-703.

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