Sexto filho de John Elphinstone, vice-almirante e
tenente-general ao serviço da Rússia, entrou para o exército britânico
em 1793 como segundo-tenente do Corpo de Engenheiros, tendo participado na conquista da colónia holandesa do cabo da Boa Esperança. Promovido a
primeiro tenente em 1796, foi enviado para a Índia, tendo chegado ao posto
de capitão tenente em 1800. Fez a campanha do Egipto de 1801, acompanhando
as tropas idas da Índia, como comandante da engenharia.
Em 1806, participou na missão de Lord Rosslyn a Portugal, sendo já capitão, e no fim desse mesmo ano participou na expedição do general
Whitelocke à América do Sul, novamente como comandante da engenharia. Em 1808,
acompanhou Wellington à Península na mesma capacidade, tendo sido gravemente ferido no
combate da Roliça.
Com a promoção a Major em 1812, a sua convalescença em Inglaterra
acabou, tendo sido enviado novamente para a Península. Não acompanhou
o exército na campanha de 1813 em Espanha, devido à presença de Richard
Fletcher, no quartel-general de Wellington, enquanto comandante da
Engenharia. Com a morte deste último no cerco de San Sebastien, Elphinstone,
tenente-coronel desde Julho de 1813, foi chamado ao exército, tendo
dirigido a passagem do rio Adour pelo exército aliado, e estando presente
nas batalhas do Nive e do Nivelle. Dirigiu mais tarde o cerco de Bayonne,
sob as ordens do general sir John Hope. Com o fim da guerra recebeu o
título de barão.
Foi promovido a coronel em 1824, major-general em 1837 e coronel
comandante do Corpo dos Engenheiros em 1834.
Fonte: The Dictionary of National Biography,
founded in 1882 by George Smith,
Oxford, Oxford University Press, 1998
© 2001-2009 Manuel Amaral
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